segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Pensamento/Lema da semana #282


"Não modifiques os teus sonhos, aumenta as tuas habilidades". 
Autor desconhecido

Foto: Tim Donnelly
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Pensamento/Lema da semana #281


"(…) organizar-se não significa desperdiçar tempo, 
mas simplificar a vida, 
ganhando horas preciosas." 
Thais Godinho

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Destralhamento total da casa - Ponto de situação #6

Finalmente vou fazer mais um ponto de situação do meu «plano para destralhar totalmente a casa». Há algum tempo que não o fazia, mas cá continuo firme em levar o meu plano avante.

Número de áreas a destralhar e organizar 
Se já conheces o meu plano, sabes que distribui o destralhamento e organização por áreas muito pequenas. Assim, neste momento, de um total de 210 áreas, faltam-me 74! 

Mas como referi neste post, surgiu um imprevisto. Na altura da elaboração do plano, esqueci-me de considerar a despensa. Deste modo faltam-me efectivamente 74 áreas + 17 = 91 no total. 

Comecei a ter também as primeiras divisões totalmente destralhadas, ou seja: o quarto da minha filha, o meu quarto, o meu roupeiro (fica fora do quarto) e as duas casas-de-banho. Pensar que há uns tempos atrás isto não passava de um sonho... 

Cronograma 
Cada área a destralhar corresponde a 1 dia, e o objectivo a que me propus é de destralhar 4 áreas por semana. Mas como por vezes destralho mais do que o previsto, continuo com trabalho adiantado.

Assim, é como se já tivesse destralhado até à semana de 7 a 13 de Março. Isto deixa-me mais descansada, pois há imprevistos que inadvertidamente acontecem e tenho a certeza de que ficaria desanimada se não conseguisse cumprir o cronograma. 

Imprevistos 
Desta vez aconteceram uma série de imprevistos que acabaram por me atrasar bastante (antigamente ia bem mais avançada no cronograma). Ambos os miúdos ficaram doentes, tive de ajudar a filhota a estudar para os testes, tive de lhe fazer o fato para o desfile de Carnaval. Aparte disto tinha tanta tarefa para fazer, que o excesso de cansaço conduziu a atrasos e até a desorganização. 

Motivação 
Em virtude de tantas tarefas e imprevistos, tive uma espécie de «crise de motivação». Queria fazer as coisas e não encontrava tempo e isso desanimou-me imenso. Resolvi então parar e reflectir sobre o assunto. E a verdade, é que esta reflexão permitiu-me pensar em soluções - e esse foi o impulso para trazer a minha motivação de volta (graças a Deus!). 

O destralhe e organização do roupeiro 
Até agora, o roupeiro foi sem dúvida o que mais trabalho me deu a destralhar... tal era a quantidade de roupa. E isso francamente surpreendeu-me pois tinha destralhado esta área há relativamente pouco tempo.

Acho é que não destralhei, nem organizei, utilizando técnicas eficazes. Enquanto que agora, acabei o destralhe ainda em Janeiro, e até ao momento não há sinais de desorganização, de excessos, ou de algo fora do sítio (sei que foi há pouco tempo, mas estou optimista).

Antigamente tinha a área da foto toda atafulhada, mas agora já há espaço suficiente entre as peças. Com um olhar de relance consigo identificar tudo o que está disponível. Ok, não tenho os cabides mais giros, mas isso é um mero pormenor... ;)

Passarei assim a explicar as técnicas que utilizei, tanto no destralhe, como na organização.

As técnicas para destralhar
Antigamente teria distribuído a roupa por vários montinhos (para manter, para deitar fora, para doar...) e seleccionado a roupa de acordo com essa técnica. Mas apercebi-me que isso é insuficiente, pois fazia com que mantivesse ainda bastante roupa. Então o que fiz?

1.ª Fase
Tal como nos recentes destralhes, a primeira fase foi efectivamente fazer montinhos de roupa, mas por categoria, ou seja, um monte de casacos, outro de saias, outro de calças e por aí adiante. Temos é de reunir toda a roupa que se encontra em casa (eu fiz isto quando não tinha qualquer roupa suja e coloquei aqui, a roupa que estava no cesto para passar a ferro - ou seja, não ficou esquecida nenhuma peça). Isto deu-me a real dimensão da quantidade de roupa que eu tinha... (só calças de ganga tinha 20 e tal!... reduzi para 6, pois ainda tenho calças em tecido e leggings - é mais que suficiente). De notar que não fiz isto num só dia (quem me dera ter tempo...). Assim, num dia tratei das calças e saias, noutro das blusas e camisolas e por aí adiante.

2.ª Fase
Após reunir a roupa de dada categoria, passei a analisar peça a peça e aí sim, dividi a roupa noutros montinhos menores:
1) Para doar – coisas que não uso, que não gosto, ou que não me ficam bem, mas que estão em bom estado e que poderão servir a outra pessoa;
2) Para deitar fora – aquilo que devido ao seu mau estado, não serve para usar nem para doar; 
3) Para reparar – o que realmente gosto, mas que necessita de reparação (descobri 2 calças novinhas bem giras, mas com bainhas por fazer); 
4) Para manter – roupa em bom estado, que me favorece e a que efectivamente dou uso; 
5) Para guardar no sótão – roupa em boas condições, que poderei voltar (mesmo) a usar. Por exemplo, quando algumas das calças de ganga que estão a uso se danificarem ou já não me agradarem, vou buscar outras a esta reserva (doei e deitei fora as calças que não vou usar, mas também não fazia sentido deitar fora coisas que me irão ser úteis, seria um desperdício de dinheiro). Como por vezes oscilo de peso, guardei aqui também umas peças que adoro, mas que presentemente ou me estão largas ou apertadas. Claro que é preciso ter muita atenção a este monte, para não haver exageros - o meu coube numa única caixa de arrumação. 

Ao contrário de antigamente, no final dos actuais destralhes, nunca fiquei com um «monte das dúvidas». Se necessário corro toda a roupa até ter mesmo a certeza do destino a dar-lhe. Normalmente, onde senti dúvidas, à segunda ronda acabei por me desfazer das peças. Sim, o processo pode ser demorado, mas é francamente satisfatório chegar a um ponto em que sentimos que fizemos a coisa certa, que é exactamente assim que queremos deixar o nosso roupeiro (não sei explicar muito bem isto, pois envolve muito da nossa parte emocional).

Como seleccionar as roupas a manter?
Agora vou pormenorizar como fiz a selecção para o «monte de roupa a manter». 

Antigamente este monte  incluiria a roupa em bom estado e que me assentasse bem, sem conjugar propriamente as peças. Mas desta vez utilizei algumas técnicas do tão falado método do «armário cápsula». Este método consiste basicamente em escolher uma quantidade limitada de roupa (que realmente adoremos), sem comprar nada de novo durante determinado período de tempo (normalmente durante cada estação do ano). Para tal, é importante que as peças seleccionadas combinem entre de si, de modo a ser possível fazer diferentes conjuntos com as mesmas peças.

Como as cores que mais me favorecem são outonais, seleccionei a roupa que realmente me agradava, dentro destes tons. Aqui estão algumas combinações:



Detalhe: o poncho da última foto andava perdido algures no meu roupeiro. É que nem me lembro de o ter comprado... sem comentários...

Resumindo, na construção do meu armário tive em conta: 
- peças adequadas à estação do ano;
- peças que combinem entre si;
- cores que me favoreçam;
- vestuário adequado à minha situação actual (como de momento estou a tomar conta do meu bebé, optei por roupas mais práticas, eliminei também os saltos tipo agulha - agora os únicos saltos altos são tipo cunha);
- número de peças suficientes, tendo em conta a minha rotina de lavandaria (por ex. onde moro não é nada fácil secar a roupa no Inverno).

O armário-cápsula ainda implica um número limite de peças, mas não achei utilidade em ser tão rígida. Sinceramente, até acho que para um método funcionar, o ideal é a pessoa escolher as técnicas que realmente se adequam à sua realidade.

As técnicas para organizar

Verificações e organização em cada estação do ano 
Recordo-me que no livro da Marie Kondo ela sugeria que, ao organizar as peças no roupeiro, definíssemos um lugar para cada uma delas, sem as mudarmos a cada estação. A verdade é que sempre procedi desse modo, mas isso fez com que me «esquecesse» literalmente de algumas peças e acumulasse tralha. Por isso, vou passar a verificar/organizar as peças em cada mudança de estação do ano. Assim «obrigo-me» a fazer verificações periódicas, o que é um bom princípio para manter a tralha controlada. 

Fazer esquemas de organização
Após cada destralhe, e antes de organizar fisicamente, costumo fazer um esquema de organização no papel.

Primeiro faço uma lista com todas as categorias de roupa/objectos que tenho para organizar. De seguida desenho um esquema do que estou a organizar (neste caso do roupeiro), definindo de seguida o lugar onde irei colocar cada tipo de objectos. Aqui está o esquema de organização do roupeiro:


Gosto de fazer estes esquemas (habitualmente é só um rascunho num caderno), porque me ajudam a perceber se aquela organização fará sentido. 

Neste caso, tudo faz sentido para mim! Tenho as coisas que não uso habitualmente, na parte de cima do roupeiro. As áreas com roupas a uso, estão próximas - num vislumbre consigo observá-las todas e é fácil encontrar o que desejo usar. Já as de outra estação estão mais à direita no armário. As almofadas e lençóis a uso estão mais próximas do quarto. Os acessórios estão próximos (cintos & echarpes e bijuteria)... 

Assim, o facto da localização de cada categoria de peças/objectos ter uma razão de ser, torna muito mais fácil memorizar o lugar de cada uma delas (lá está, como dizem os peritos em organização: cada objecto deve de ter o seu respectivo lugar).

Esta é a organização que faz sentido para mim, é algo muito pessoal. Para outra pessoa pode não resultar. Eu tenho a sorte de ter um roupeiro de boas dimensões e do meu marido ter um exactamente igual. Se ambos partilhássemos um único roupeiro, provavelmente já dividiria um lado do roupeiro para ele e outro para mim. Aproveitaria também melhor os espaços. Em suma, o que importa é que cada um deve organizar da forma que fizer mais sentido para si.

Claro que quando a estação mudar vou alterar ligeiramente as coisas. Por exemplo onde agora se encontram as camisolas de lã, poderei colocar os tops. Os vestidos de Verão, serão colocados na área onde se encontram agora os vestidos de Inverno. Mas a filosofia será a mesma. As roupas a uso ficarão concentradas à esquerda do armário, as de Inverno ficarão guardadas onde estão agora as de Verão.

Organizar na vertical e na horizontal

No cabide coloquei todas as roupas grossas ou passíveis de criarem vincos. Nas gavetas coloquei camisolas de lã mais básicas e camisolas que considero interiores (aquelas camisolas justas que normalmente usamos por baixo das camisolas de lã). Para além disso, é nas gavetas que concentro o vestuário da outra estação.

Nas gavetas, dobrei a roupa do seguinte modo:
- na vertical - as peças desta estação - assim posso ver rapidamente todas as peças que tenho, prevenindo o esquecimento de algumas;
- na horizontal - as peças de outras estações - porque de momento não uso essa roupa, logo não há necessidade de vê-las em simultâneo. Para além disso, algumas das peças se estivessem dobradas na vertical ganhariam vincos desnecessários (é aquela roupa que quando estiver a uso terá de ser pendurada no cabide).

Recorrer a organizadores

Tal como noutros tempos, recorro a organizadores. Estes são óptimos para delimitar objectos. 

Contudo, resolvi colocar esta foto antiga, para veres como no actual destralhe fui mais longe. Esta imagem mostra que deixei 2 cintos por organizador...
E este é o destralhe actual, em que reduzi o número de cintos para metade, passando a ter 1 por organizador. 

Reuni ainda aqui as echarpes, porque fazia sentido deixar o que é acessório no mesmo local.
Usar tampas de caixas de sapatos... como organizadores de sapatos


Esqueci-me de tirar foto, mas como usei o mesmo sistema de organização, coloquei uma foto antiga. 

É assim que organizo os sapatos, colocando-os na única área do meu roupeiro que tem prateleiras. 

Como organizadores recorro a tampas de caixas de sapatos. Assim, os espaços ficam delimitados, tendo cada par de sapatos o seu respectivo lugar.



Bolsa para manter as malas destralhadas
Guardo as minhas malas dentro do roupeiro, em cima de uma caixa de organização (pode vislumbrar-se o lugar, na foto da direita). Mas desta vez lembrei-me também de destralhar o conteúdo das malas. 

Em vez de trazer mil e uma coisas à solta, resolvi seleccionar o que necessito mesmo (maquilhagem, um mini-caderno e uma caneta, um blister de comprimidos, uma amostra de perfume e um pacote de lenços). Procurei uma bolsa antiga e coloquei esses objectos lá dentro. Agora quando quero sair, em vez de andar sempre a mudar alguns objectos de mala, ou de ter objectos repetidos pelas várias malas, pego na bolsa e levo-a na mala, tal como levo a minha carteira. O único senão é que a bolsa que encontrei, não condiz nadinha com as minhas malas... 


Cada peça/objecto tem o seu respectivo lugar
Não é fácil tirar fotos giras do interior do meu roupeiro. Está ao lado do quarto e um corredor atravessa-o, ficando de um lado o meu roupeiro e de frente o do meu marido. Conclusão: não apanhei todo o cabide na foto, mas já dá para perceber que organizo da seguinte forma:
- cada «categoria de roupa» é colocada no respectivo lugar, conforme o «esquema de organização» de que falei anteriormente;
- dentro de cada «categoria», organizo por cores, das mais escuras até às mais coloridas (entretanto, coloquei os azuis próximos do lilás, pareceu-me que fazia mais sentido a seguinte ordem: preto, cinzento, castanho, azul, lilás, bordeaux). 

Organizadores para a bijutaria
A área da bijutaria, por acaso não tinha tralha. :) Mantive assim o anterior sistema de organização.

Trata-se de uma caixinha com separadores, que me permite ter cada fio ou colar na respectiva divisória. Como na altura não encontrei a caixa que queria, optei por esta, que na realidade é uma caixa daquelas que se costumam levar para a pesca. O que importa é que serviu para o efeito.

Esta foto também é antiga. A única diferença é que agora também organizei a bijutaria por cores (do mais escuro para o mais claro). 

««»»

Estou a pensar que após escrever tudo isto, deves de achar que destralhei e organizei de forma complexa, dando atenção excessiva aos pormenores. Talvez seja por isso que demorei tanto tempo só no roupeiro (o tempo previsto no meu plano, de acordo com as áreas que o compõem era de 24 dias). O tempo que demorei foram só uns dias a menos, mas não andou longe (vá, também não faço muito em cada dia - não tenho tempo para isso).

Mas eu procurava um sistema que funcionasse, que tornasse o roupeiro funcional e sem tralha. E acredita, nunca tive um roupeiro assim, em que soubesse exactamente onde cada coisa se localiza, onde tudo faz sentido.

Por isso, neste caso, os pormenores fizeram a diferença! Tão bom ver o roupeiro assim...

Fotos: Mafalda S.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Pensamento/Lema da semana #280


"Nunca te canses de fazer pequenas coisas para o(a) teu(tua) parceiro(a). 
Às vezes, essas pequenas coisas ocupam a maior parte do seu coração.
John Gottman 

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

De coração pequenino & uma mensagem para pais que desejam criar filhos felizes

Hoje encontro-me assim. Um coração pequenino de  tão apertadinho que está.

O meu pequenino tem estado doente. Tem feito umas bombas SOS para a falta de ar, mas ao invés de melhorar, a coisa agravou esta noite. Hoje esteve a levar oxigénio no hospital, por 2 vezes, e frequentou uma sessão de fisioterapia respiratória. Parecia que lhe estavam a bater. O meu Luquinhas habitualmente super-bem-disposto, chorou todo o tempo (nem sei como teve forças). A verdade é que há probabilidades elevadas de ele ter bronquite como a irmã... e quase toda a família (neste caso, malvada genética). Isso deixa-me triste, mas lá teremos de aceitar a situação e fazer o melhor possível para atenuar os sintomas.

Entretanto, vai manter as ditas bombas, mas num intervalo ainda mais curto. Vai fazer antibiótico e fisioterapia respiratória. 

À irmã não surgiu em bebé, mas só aos 3 anos. Se bem que em termos de crises tem andado melhor, estranhamente desde que fizemos uma road-trip pela Europa. Só vos contei a minha viagem até à Hungria, mas também estive na Roménia, mais concretamente na mina de sal de Turda, supostamente benéfica para problemas respiratórios. Descobriram-se esses efeitos porque os antigos mineiros que nela trabalhavam, ao contrário dos seus colegas de outro tipo de minas, pura e simplesmente não apresentavam problemas respiratórios, aliás, pouco adoeciam. Supostamente, foi aí que começaram a associar o sal ao poder curativo de doenças respiratórias. As pessoas da zona relatavam verdadeiros milagres... e nós quisemos conhecer. Estivemos lá uns dias (aquilo é tipo parque de diversões + museu) e logo no primeiro dia, sem sequer estarmos doentes, começámos a expelir secreções (que nem imaginávamos ter). Coincidência ou não, a minha filha melhorou desde essa altura. Qualquer dia, quando o Lucas crescer um pouco mais, temos de regressar lá. Pode ser que seja benéfico para toda a família.

Cá em Portugal também há pelo menos uma mina destas, mas infelizmente não é explorada. Então o que existem são clínicas que simulam aquele ambiente artificialmente. Não sei se será bem a mesma coisa...

Mas mudando radicalmente de assunto, enquanto estávamos no hospital, reparei num quadro pendurado na parede com uma mensagem muito interessante. Assim, pais que desejem criar filhos felizes,  espreitem só estas palavras - pois fazem todo o sentido:

"Conselhos de um filho a todos os pais do mundo
1. Não me dês tudo aquilo que eu peço. Às vezes só o faço para ver até quanto tu me podes dar. 

2. Não me grites. Respeito-te menos quando o fazes e também me ensinas a gritar e eu não quero fazê-lo. 

3. Não me dês ordens. Se em vez de ordens, às vezes pedires as coisas, eu fá-lo-ei mais rápido e com mais prazer. 

4. Cumpre as tuas promessas boas ou más. Se me prometeres uma prenda dá-ma e se merecer um castigo, dá-mo também. 

5. Não me compares com ninguém, especialmente com o meu irmão ou irmã. Se tu me fazes sentir melhor que o resto, alguém vai sofrer e se me fazes sentir pior que os outros serei eu quem sofre. 

6. Não mudes tantas vezes de opinião acerca daquilo que eu devo fazer. Decide e mantêm essa decisão.

7. Deixa-me valer por mim próprio. Se tu fazes tudo por mim eu nunca poderei aprender. 

8. Não digas mentiras, nem me peças que eu o faça por ti. Fazes-me sentir mal e perder a fé naquilo que tu me dizes. 

9. Quando eu faço algo de errado, não exijas que te diga porque o fiz. Ajuda-me a compreender. 

10. Quando te enganas nalguma coisa, admite-o e crescerá o respeito que eu tenho por ti. Ensinas-me simultaneamente a aceitar os meus erros também. 

11. Trata-me com a mesma afabilidade e cordialidade com que tratas os teus amigos . O facto de nós sermos família não significa que não possamos ser amigos também. 

12. Não me digas para fazer uma coisa quando tu não a fazes. Eu aprendo aquilo que tu fazes embora não o digas, mas nunca farei o que tu dizes e que não fazes. 

13. Quando te conto os meus problemas, não digas "Não tenho tempo para parvoíces" ou "isso não tem importância“. Trata de me compreender e de me ajudar. 

14. Finalmente ama-me e diz-mo. Eu gosto de te ouvir dizer, embora não julgues necessário dizer-mo."
(Fonte: Forum para a liberdade de educação - www.liberdade-educacao.org)

Palavras sábias, sem dúvida!

Quanto a mim, vou dar muitos miminhos ao meu menino... que isso também ajuda na cura. :)

Foto: Jose M. Vazquez
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O livro da Mónica, A Dona de Casa Perfeita

Os livros de organização doméstica são tão escassos em Portugal, que fiquei bastante contente, quando a Mónica Duarte publicou o livro "A Dona de Casa Perfeita - Limpar, Organizar e Poupar". Ao longo do livro ela dá-nos uma série de dicas para facilitar as nossas tarefas domésticas, dando especial enfoque às questões de poupança. Mais pormenorizadamente estes são os temas do livro:

1 - Sugestões para as diversas divisões da casa (hall de entrada, cozinha, quarto, sala, wc). Estas sugestões passam por:
- indicar os equipamentos/produtos/utensílios úteis para determinada divisão (Ex.: lista de produtos essenciais para a despensa, frigorífico, etc.); 
- dar sugestões de organização e manutenção dos equipamentos/utensílios;
- enumerar as tarefas necessárias à manutenção daquele espaço;
- indicar como limpar a divisão e seus equipamentos/utensílios;
- dar outras ideias avulso (Ex.: pesar e medir sem acessórios - tabela de equivalências, como preparar detergente caseiro, etc.).

2 - Como manter impecáveis os seguintes electrodomésticos: o frigorífico, o congelador, o fogão, o forno, o exaustor, a máquina de lavar loiça, o microondas, a torradeira e a batedeira.

3 - Num capítulo específico sobre limpezas, dá-nos sugestões que vão desde como fazer uma limpeza de emergência em 15 minutos, a como dedicar 30 minutos por dia a limpar uma divisão para ter o fim-de-semana mais livre, a sugestões mais específicas (Ex. como limpar tectos e paredes).

4 - As rotinas necessárias para manter a casa, onde a Mónica nos indica listas de tarefas diárias, semanais e mensais. Escreve ainda sobre a rotina das limpezas da Primavera. 

5 - Listas que podem facilitar o nosso dia-a-dia (Ex.: lista de compras, inventário da despensa, planeamento de limpeza, menu semanal, etc.).

6 - Como elaborar um orçamento doméstico e muuuuiiittas sugestões de poupança (nas compras, a cozinhar, no combustível, etc., etc.).

7 - Sugestões sobre o tratamento de roupas que passam pela sua limpeza, organização, destralhe, como dobrar, etc.

8- Ideias de aproveitamentos, de "faça você mesmo" e de reciclagem. Tem também sugestões de menus e aproveitamento de sobras.

9 - Manutenção das plantas da casa e dicas úteis sobre animais de estimação.

No geral achei um livro bom, com sugestões úteis para o dia-a-dia. Sou sincera, ela vai falando de destralhe e organização ao longo do livro e nesta área achei que o que faço vai bem além do livro. Assim, será mais útil para quem está a começar nestas andanças. O que achei realmente útil são as sugestões de limpeza e de poupança.

E tu, já leste este livro? Qual a tua opinião?
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Reflexão: reduzir as fontes de desmotivação


Se já me conhecem um pouquinho, sabem que sou uma pessoa cuja felicidade está muito associada com o alcance de objectivos. Adoro fazer pequenas tarefas diárias em prol dos meus sonhos. Isso enche-me a alma, faz-me realmente bem.

Mas ultimamente, descarrilei um pouco. Tenho-me embrenhado nas mil e uma tarefas diárias, mais uma série de solicitações e parece que não tenho tempo para nada. E isto anda, sem dúvida, a fazer-me mal.

É por isso que acho que é o momento ideal para reflectir sobre o que me desmotiva, o que me impede de agir, por forma a superar esses obstáculos. Soa estranho, pois habitualmente falo de motivação, mas hoje vou fazer o contrário.

««»»

Ponderando bem, o que me desmotiva é o seguinte:

1. Não ter tempo para mim - Tenho que me mentalizar que se pensar em realizar tarefas até elas estarem concluídas... nunca mais descansarei. Há sempre o que fazer. Para mais agora com dois filhos, há sempre algo para limpar, roupa para tratar, coisas para arrumar... A sério, a lista parece interminável. 

Por outro lado, sinto que se não tiver uns minutinhos para mim (por ex. para ler, escrever no blog, descansar...) vou dar em maluquinha. 

Possível solução: dedicar uma parte do dia a fazer algo que me faz bem (por exemplo quando os miúdos estão a dormir).

2. Estar em contacto com o excesso de notícias negativas - Recentemente, sempre que estava a fazer alguma coisa, acabava a ouvir notícias na TV, ou a lê-las no telemóvel. Entre atentados, desgraças naturais, os males da crise e os crimes passionais... há muitas más notícias a serem permanentemente divulgadas. Já as boas... pouco destaque merecem (os noticiários não são nada imparciais nesta selecção). Até o meu querido site das Boas Notícias deixou de publicar... :( 

Mas a verdade é o que o excesso de más notícias afecta-me. Parece que fico a pensar que o mundo vai de mal a pior, que não há esperança. Por outro lado, ficava tão viciada em espreitar a evolução de alguns acontecimentos, que desperdiçava este tempo. E ficava também desmotivada para fazer algo pelos meus objectivos.

Possível solução: ver notícias com moderação. Optar por ver programas ou séries motivadoras. Optar por ler sites ou blogs positivos na Net, que me inspirem a agir, que tenham o astral para cima.

3. Deixar-me influenciar por pessoas demasiado negativas - Há pessoas com as quais convivo diariamente que são um poço de pessimismo. As conversas vão cair inadvertidamente em assuntos negativos. E são pessoas das quais não me posso mesmo afastar. 

Possível solução: claro que posso ouvir os seus desabafos, mas não posso deixar que todos os temas de conversa vão descambar em assuntos negativos. Após ouvir algumas lamentações tentarei conduzir os assuntos para algo mais positivo e útil. Já comprovei que isto resulta na prática, tenho é de tomar mais a iniciativa de ir conduzindo a conversa. Ai se todos fossem como a minha tia N. ...

4. Não ler/obter informação sobre os objectivos que pretendo atingir - Sendo esta a minha principal fonte de motivação, aquilo que resulta mesmo comigo, é um bocado ridículo não me permitir fazê-lo. A verdade é que ultimamente vou realizando tarefas atrás de tarefas, e não tenho dedicado tempo ao que me faz tão bem.

Possível solução: entre cada tarefa, fazer uma pequena pausa, que me permita ler um pouco (em livros, blogs, revistas...) sobre os assuntos que me apaixonam (isto motiva-me porque, por exemplo, sempre que leio sobre destralhar acabo a destralhar alguma coisa, sempre que leio sobre felicidade acabo por fazer algo em prol da mesma).

5. Não acordar cedo - Nos últimos tempos tenho-me deitado tarde e de manhã não me consigo levantar no meu horário habitual (às 6h). Conclusão: depois os miúdos e o marido acordam e já não tenho tempo para mim, para o blog., etc. E como as primeiras horas podem influenciar o resto do dia, acabo por ficar com uma pontinha de desânimo ou até de mau humor (ok, mais do primeiro).

Possível solução: definir um horário para me deitar à noite... e cumpri-lo. Tão simples quanto isso.

6. Estar sujeita a demasiadas solicitações dos outros - Tenho a sensação que na maioria de blogs que leio, andamos todos a tentar gerir melhor o tempo, porque este é um bem cada vez mais escasso. Na verdade, o que sinto é que a sociedade de hoje "complica" as coisas. 

Não, não estou a divagar. Vou dar o exemplo da escola da minha filha (ela anda no 2.º ano). Antigamente eu tinha um único livro de Matemática com 95 páginas. Hoje ela tem um livro com bem mais de 100 páginas, com tamanho maior (o meu nem A4 era) e ainda livros de exercícios... para poder comportar um extensíssimo programa (e a verdade é que todos o criticam, acham que é rídiculo para crianças desta idade, mas... nada muda). Outro exemplo: antigamente, na festa de Carnaval eram as crianças quem decidia a roupa que levaria (afinal a festa era para elas). Hoje em dia, é a escola quem selecciona o fato do desfile, que depois tem de ser confeccionado em casa (onde encontrar tempo para isto? quando os ajudamos a estudar para os testes - que decorrem exactamente na mesma altura? quando fazem os tpc's? ou quando podem descansar um pouco ao serão?). E que tal deixarmos de complicar e permitirmos às crianças serem crianças pelo menos neste dia? E que tal permitirmos que os pais também tenham tempo disponível para passarem justamente com os filhos (não, não passa por estar sentado à frente da TV ou do computador, mas que tenham disponibilidade física e mental para conversarem, jogarem a alguma coisa, darem umas boas gargalhadas em conjunto). A sério, na minha infância, eu não tinha nem metade das exigências que a minha filha tem hoje, nem a minha mãe o tinha. Sinto que por vezes estamos a «abusar» das crianças de hoje em dia.

Pessoalmente, também sinto que me estão sempre a solicitar tarefas. Às vezes já tenho receio de atender o telemóvel, pois lá vem mais um pedido.

Possível solução: pois... acho que não tenho propriamente solução para isto. Aprender a dizer não (já o faço para quase tudo o que é dispensável) e reduzir as tarefas fazendo somente o que é realmente importante (também já o tento fazer). Mas... 'bora lá ser optimista... posso sempre arranjar maneiras de simplificar as solicitações (pedir mais colaboração dos vários intervenientes e se necessário recorrer a ajuda externa - no exemplo do fato de Carnaval teria ajudado se tivesse recorrido a uma costureira). Por outro lado, é igualmente importante ser uma cidadã activa e opinar no que acho que poderia «simplificar» as várias áreas onde eu e a minha família estamos envolvidos.

7. Ter a mania do perfeccionismo - Por vezes sinto-me culpada por não chegar a todo o lado e isso desmotiva-me e, piada das piadas: torno-me menos produtiva (quando desejava justamente do contrário). Não sei porque sou assim, até porque já li n vezes que o perfeccionismo é um dos inimigos da felicidade. Mas invariavelmente, lá me sinto culpada por não ter passado a pilha de roupa a ferro, por não ter chegado a limpar a sala, por não ter respondido àquele e-mail... stop, tenho de me dar uma folga!

Possível solução: simplificar a minha vida e destralhar o que for possível, para reduzir o número de tarefas. Deixar de me importar tanto em querer ter tudo feito ou em ter a casa imaculada, pois dedicar tempo à minha família e a mim própria é mil vezes mais importante. Ah! E pedir ajuda quando necessário também não é vergonha nenhuma.

««»»

E só de pensar nestas soluções já me sinto um pouco melhor. Hoje já me voltei a levantar cedo, já escrevi no blog, já li sobre felicidade, já destralhei um pouquinho. Os miúdos estão quase a acordar e estou super-motivada para abraçar este novo dia. :)

Foto: Noukka Signe
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Pensamento/Lema da semana #279


"Três grandes bases para a felicidade nesta vida são: 
ter algo para fazer, algo para amar, e algo por que esperar". 
Joseph Addison

Foto: happykiddo
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Pensamento/Lema da semana #278


"As pessoas tiram da vida exactamente o que investiram nela." 
Joy Adason

Foto: dan.kristiansen
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