sexta-feira, 31 de maio de 2013

Faz mais do que te faz feliz

Vou divertir-me com a família. Vou encher de mimos a minha filhota. Quero celebrar realmente o Dia da Criança. Já anotei na minha agenda.
 
Este Sábado não vou perder demasiado tempo em tarefas domésticas. Não vou passar o dia em arrumações (e a ouvir a minha filha dizer: "mamã, pareces a Cinderela... estás sempre a arrumar"). Quero um dia só para nós.
 
E é isto. Às vezes fazer o que nos faz felizes passa por apontar na agenda e viver mesmo esses momentos. As tarefas são importantes, a felicidade também. Porque tudo passa rápido. Um dia vamos querer ter dedicado mais tempo a ser felizes.
 
E vocês? Já pensaram em ser felizes este fim-de-semana? Anotem na agenda...
 
Foto: Mafalda S.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O excesso de brinquedos de hoje em dia


Olhámos em redor e estávamos rodeadas de Barbies, legos, surpresas dos ovos Kinder, conjuntos de cozinha, malinhas de médico... A conclusão é óbvia: em 5 anos de vida, a minha filha tem mais brinquedos do que eu tive em toda a infância.
 
A sociedade (mesmo com a crise), é muito consumista. Na escola, não são raras as vezes em que uma criança faz anos e os pais dão uma lembrancinha a todos os colegas da turma (confesso que não faço isso, porque não concordo muito com a ideia). Para além disso, mesmo os familiares, vizinhos, os próprios pais, enchem as crianças de presentes. A minha própria filha recebe brinquedos de imensa gente.
 
Eis a minha visão do assunto: tento dar presentes à Letícia somente em ocasiões especiais como o aniversário, o dia da criança e o Natal (faço uma excepção aos livros). Sinceramente acho os brinquedos essenciais para o desenvolvimento da criança, mas os excessos são prejudiciais.
 
Quem se recorda daquela alegria de antecipação, por ir receber uma bicicleta no aniversário? Eu ainda hoje me lembro disso. É muito positivo dar essa alegria à criança. Se dermos tudo de imediato, estamos a impossibilitá-la da capacidade para desejar, para concretizar um objectivo. A Letícia anda a pedir-me um brinquedo há 3 meses. Disse-lhe que o brinquedo era caro e que só lho poderia dar numa ocasião especial (não compro na hora, mas deixo uma brecha para ela saber que poderá tê-lo um dia). Assim o farei, no Dia da Criança receberá o presente desejado (enquanto isso, ela sonha com o momento de o receber).
 
Periodicamente fazemos uma organização dos brinquedos (este é o nosso sistema). Deitamos fora os brinquedos danificados e guardamos os mais infantis (não doamos brinquedos, porque um dia conto dar um irmãozinho à Letícia). O objectivo é não estar tudo numa confusão. Quero ensiná-la desde cedo que "menos é mais" (nem sempre é fácil). Mais fácil de arrumar, mais fácil de limpar, mais fácil de encontrar, mais fácil de brincar efectivamente com o brinquedo (sejamos sinceros, quando há excessos, muitos brinquedos acabam esquecidos, a criança praticamente nem brinca com eles).
 
Outras coisas faço:
- não cedo a birras. Só assim ela aprenderá a lidar com a frustração;
- se quer logo 3 brinquedos, digo-lhe que tem de escolher 1;
- tento brincar com ela e fazer actividades em família (indiscutivelmente, ela prefere isso a qualquer brinquedo);
- de qualquer modo, ofereço-lhe sempre brinquedos em ocasiões especiais. Não dar nada, também não é boa ideia. A criança poderá desenvolver uma baixa autoestima. Creio que o segredo, como em quase tudo, reside no «equilíbrio»;
- tento ser um exemplo, dizendo frases como: "gostava muito daquela roupa, mas agora não posso. Vou juntar dinheiro e depois compro".
 
Bem, nem sempre é fácil...
 
Gostava de saber como funciona nas vossas casas. Também sentem que há excesso de brinquedos?
 
Foto: Mafalda S.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Como ensinar as crianças a apreciarem as pequenas coisas

A Letícia corria na minha direcção desenfreadamente. Puxou-me pelo braço e esboçando um sorriso entusiasta, disse-me: "Vem mamã, vem. Tens de ver o céu espectacular que está lá fora. Temos de ir tirar fotografias!". Adorei sentir a sua alegria, que me contagiou. Foi na semana passada. A foto é esta, aqui ao lado.
 
A verdade é que sinto que a minha filha está a adquirir a capacidade para conseguir ver beleza nas pequenas coisas. Isso é muito bom. Esta é uma capacidade que contribui para a felicidade de quem a tem.
 
Mas como desenvolver esta capacidade nas crianças?
 
- Proporcione-lhes ou chame-lhes a atenção para situações aparentemente banais que os poderão fazer felizes. (Neste post encontra exemplos desse tipo de situações);
 
- Seja um exemplo, deleite-se também com as pequenas coisas do dia-a-dia. Quem sabe apreciar, tem mais capacidade para ensinar os outros a valorizarem o que está à sua volta;
 
- Não aja mecanicamente. Pare e chame a atenção aos detalhes que vos rodeiam com todos os sentidos. Verbalize essas sensações junto das crianças, demonstrando o seu entusiamo: "Uau! Já viste que céu tão bonito?", "Hum! Estas flores cheiram tão bem!", "Olha que bonito, o som dos passarinhos", "Que relaxante, adoro o som das ondas do mar", "Que bom que é andar descalço sobre a relva", "Esta música é linda. Reparaste como o som do violino está fantástico?", "Este pastel de Nata é delicioso!", "Já viste que no castelo onde estamos, já esteve o primeiro rei de Portugal?", etc., etc.;
 
- Torne a experiência mais intensa associando-a a um segundo elemento: uma «música» enquanto passeiam de carro para ver as luzes da cidade, a «história» por detrás daquele monumento, uma «curiosidade» sobre a criação daquele doce, «ir sempre àquele restaurante» que confecciona melhor o vosso prato favorito.
 
- Sempre que possa leve a máquina fotográfica. Criem um álbum de recordações para saborearem mais tarde, para reviverem as sensações positivas daquele momento.
 
Se esta atitude de atenção para com o presente se for repetindo, a criança irá aprender consigo. Tornar-se-á num Ser Humano mais feliz, ao adquirir a capacidade de admiração perante as pequenas coisas.
 
Para além disso, as memórias de infância são feitas destes pequenos nadas. Já que é assim, que sejam memórias felizes!
 
Foto: Mafalda S.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Pensamento/Lema da semana #138


"A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento,
duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor".
Joseph Addison

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Estar de bem com a vida - em qualquer idade

 
Esta semana recebi uma senhora incrível lá no Lar. Recordou-me a tia N. Bem disposta, sociável (fez de imediato uma data de amigos) e sempre com um sorriso nos lábios. A D.ª I. é o exemplo perfeito de uma velhice bem sucedida. Infelizmente, não acontece com grande parte das pessoas.
 
Não se iludam, a velhice pode parecer distante, mas (se Deus quiser) todos chegamos lá. É por isso fundamental saber o que podemos fazer hoje, para estar de bem com a vida mesmo na velhice. Da minha experiência e daquilo que estudei, vou partilhar convosco algumas sugestões:
 
- encontrem o vosso propósito de vida. É importante chegar à velhice e saber que a vida valeu a pena, que deixam um legado importante neste mundo;
 
- mantenham-se activos, mesmo que com a idade possam ocupar-se com actividades mais ligeiras, mesmo que tenham limitações. A inactividade é má a todos os níveis (cognitivo, social, motor, induz uma baixa autoestima e, como se de um ciclo vicioso se tratasse, é altamente desmotivante, levando a mais inactividade). Quando a reforma chegar, o tempo que fica livre pode ser aproveitado de tanta forma útil (visita a espaços culturais, ler os livros acumulados na estante, realizar passeios por esse país/mundo fora, voltar a aprender nas Universidades da Terceira Idade, praticar o hobby que sempre quisemos);
 
- pensem na vossa casa em termos futuros (com poucos obstáculos, portas largas, fácil acesso). Este é um dos principais erros que encontro. Tantos idosos a viverem em casas cheias de escadinhas e obstáculos. É meio caminho andado para provocar quedas. Para além disso, em vivendas, é importante ter espaço suficiente no rés-do-chão para uma cozinha, um quarto e uma casa-de-banho. Estes detalhes permitem a manutenção das pessoas durante mais tempo nas suas casas;
 
- tratem da vossa saúde HOJE. A prevenção é o melhor remédio. O que hoje parece não ter consequências poderá minar o bem-estar na velhice (é bom durar mais anos, mas que estes sejam com saúde!). Aqui importa bater na velha tecla: alimentação saudável, exercício físico, cuidados de beleza, técnicas de controle do stress e visitas periódicas ao médico);

- poupem para a velhice, desde cedo. Ser financeiramente independente para além de conferir um sentimento de segurança, permite-lhe realizar actividades prazerosas e usufruir de serviços de qualidade (a verdade nua e crua é que a qualidade custa dinheiro e infelizmente os apoios do estado português são insuficientes para as reais necessidades da população - falo da área social e da área da saúde);
 
- fortaleçam as vossas relações sociais com os amigos e família. A entreajuda, a alegria que recebemos dos nossos pares é fundamental para a felicidade em qualquer idade. Ah! E visitem os vossos familiares que residem em Lares de Idosos, acarinhem-nos. Para além de praticarem um gesto de bondade, estão a servir de exemplo para as gerações mais jovens (que grande parte das vezes vos tratarão no futuro da forma como vos vêem tratar os idosos hoje);
 
- sejam optimistas. Se o pessimismo contagia o ambiente por onde andamos, as pessoas optimistas também conseguem trazer ao de cima o melhor das outras pessoas (estão a ver o exemplo da D.ª I.?);
 
- fortaleçam a vossa espiritualidade. Acreditem que a proximidade da morte e o facto de se ver com demasiada frequência entes queridos a falecer, angustia muita gente. Contudo, tenho verificado (e os estudos comprovam-no) que quem tem fé e esperança que há mais do que a vida terrena, sente-se muito mais reconfortado.
 
É assim... O estar de bem com a vida é possível em qualquer idade. Mas há que prevenir, há que agir desde hoje, para ser feliz no amanhã que aí vem.

Foto: Mafalda S.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Alívio para as dores nas costas

Já há algum tempo que retomei o exercício físico (após um período de desleixo). Mas em vez de o fazer progressivamente, o que é que eu fiz? Comecei à "bruta" - tal era o entusiasmo. Resultado: fiz uma lesão nas costas.
Após 3 semanas sem quaisquer melhorias, resolvi consultar a fisioterapeuta do meu trabalho. Fiquei abismada. Ela conseguiu ir direitinha ao sítio da minha última lesão e ainda detectou outras situações bem antigas, que de tempos a tempos me provocam dores. Senti um alívio após esta sessão.
Para além disso, ela sugeriu-me uma série de exercícios especificamente para melhorar/prevenir as dores nas costas. Acreditam que ao fim de uma semana, me sentia radicalmente melhor?
Foi então que encontrei o livro "Costas Saudáveis" da também fisioterapeuta Suzanne Martin. Nele vinham descritos os exercícios que me haviam sugerido e mais alguns. O objectivo é com apenas 15 minutos diários conseguir fortalecer as costas, relaxar, reduzir as dores, prevenir problemas e aumentar a nossa agilidade/energia. Para além disso, ainda traz um DVD a explicar todos os exercícios.
Muito bom, e, no meu caso, com resultados bem rápidos! Aconselho.
Foto: wook.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Simplificando a agenda do trabalho

Não sei se sabem, mas gosto de personalizar as minhas agendas (já falei disso relativamente à minha agenda doméstica). Para além disso, sou fã do papel (talvez pelo prazer de ir riscando as tarefas cumpridas).
 
A agenda do trabalho também foi personalizada por mim. Mas senti que já não respondia às minhas necessidades, pois reunia demasiada informação (os seus 12 separadores nem sempre eram tratados convenientemente).
 
Então o que resolvi fazer? Simplificar.
 
Passei a reunir a informação que pretendia, num simples caderninho. Já estou a utilizar este método há uns mesitos e estou a adorar.
 
Organizei-a da seguinte forma:
- na capa identifico a data em que o caderno tem início, tal como a data de fim;
- na contracapa colei um calendário do ano;
- nas páginas iniciais colei as "folhas mensais" - tratam-se de tabelas que englobam todos os dias de cada mês, onde registo os eventos/lembretes importantes (ex.: reuniões, consultas de medicina no trabalho, passeios dos idosos, prazos de avisos prévios de contratos, etc.);
- no fim do caderninho registo todas as tarefas que tenho de fazer (no início de cada semana faço sempre uma revisão destas tarefas, sublinhando a florescente o que estiver concluído e analisando os pendentes mais urgentes);
- no corpo do caderno escrevo sempre o seguinte:
a) data do dia em questão;
b) tarefas do dia (cujo título sublinho a verde florescente). Estas tarefas são definidas no início do dia e vou colocando um visto à medida que vão sendo concluídas;
c) outros assuntos (cujos títulos sublinho a amarelo florescente). Imaginemos que um dos assuntos era uma reunião de Rede Social. Sublinho o título (que neste caso será mesmo "reunião de Rede Social") e aponto as informações mais pertinentes da reunião. Isto é muito bom, porque antigamente levava folhas soltas e acabava por ter sempre a informação meio dispersa.
 
E pronto, é só isto. Com menos informação, sinto que consigo tratar muito melhor os assuntos.
 
Mas o que eliminei?
- o plano anual - continuo a elaborá-lo, mas já não ando com ele atrás na minha agenda. Opto por consultá-lo mensalmente, listando as tarefas referentes aquele mês no final do meu caderno e os eventos importantes naquilo a que chamo de "folhas mensais";
- "to do list semanal" - quando chego ao trabalho, diariamente registo as tarefas prioritárias para aquele dia. Já não me dá jeito programar toda a semana;
- controle financeiro - basta-me verificar este mapa mensalmente. Logo, também não necessito de andar com ele atrás;
- listagem de contratos - mantenho esta tabela num outro dossier. Isto porque ao estar num separador isolado, acabava por nem sempre a consultar. Assim, optei por introduzir os prazos de aviso prévio dos contratos nas referidas "folhas mensais";
- contactos - tenho os contactos no computador, agenda telefónica, no telefone e telemóvel. Creio que era escusado inclui-la em mais um sítio. E pronto, lá se foi mais um separador.
 
Eliminei ainda outros separadores específicos do meu tipo de trabalho. A verdade é que quando existe informação em excesso, acaba por ser mais difícil trabalhá-la.
 
Após estudar vários métodos, este é o que mais se ajusta a mim neste momento. Até porque a agenda do trabalho anda sempre de um lado para o outro e é mais prático que ocupe pouco espaço. Quanto à agenda doméstica (que fica sempre em casa), por enquanto acho-a adequada. Mas quem sabe um dia não a simplifico também.
 
Foto: Squonk

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Viajar pode aumentar a nossa felicidade?



O calor parece ir chegando. Aos poucos. Serenamente. Mas creio que veio para ficar. E aos primeiros raios de sol mais fortes aproveitei para ir ver o mar.
 
Não é que goste de ficar a tostar ao Sol. O que aprecio são mesmo os cheiros (da água salgada, das comidas à beira-mar), o andar descalça sobre a areia, os sons do bater das ondas e das gaivotas e a imagem fabulosa daquele oceano imenso. Não há dúvida que o mar me relaxa.
 
Aproveitei para fazer umas miniférias junto do feriado de 1 de Maio e bastaram uns dias para me sentir mais relaxada, mais produtiva. Como as viagens no nosso país ficam muito mais caras do que há uns anos atrás, aproveitei para ir à praia mais próxima de casa e conheci alguns lugares interessantíssimos aqui da zona. Acreditam que havia uma planetário bem perto da minha casa e eu nem sabia? Adorei a visita e a Letícia já olha para o céu e diz: "Olha mamã, ali está a ursa maior!".
 
Segundo o investigador Dan Buettner, viajar é realmente uma das melhores formas de aumentar a nossa felicidade. Mas se para umas pessoas viajar é sinónimo de bem-estar, para outras é uma fonte de stress.
 
Deste modo, como é que viajar pode aumentar a nossa felicidade?
1 -  Tenha um "mealheiro" destinado às suas viagens. Opte por investir parte do seu dinheiro em experiências positivas em detrimento de objectos não essenciais. Como refere Dan Buettner "A excitação proveniente de um novo objecto dura menos de um ano, enquanto as memórias de umas férias de sonho ou a experiência de aprender uma nova competência é duradoura". Ah! E se o dinheiro não abundar, pode sempre conhecer as zonas próximas da sua residência;
 
2 - Divida as suas férias ao longo do ano e viaje. Assim prolongará a sua satisfação, ao invés de a concentrar num só período;
 
3 - Planeie as suas viagens com antecedência (que podem ser de 1 dia, ou durante um período de férias). Parte da felicidade das viagens provém da alegria da antecipação;
 
4 - Escolha bem a companhia. Opte por viajar com pessoas que sabem apreciar as pequenas coisas, com pessoas animadas. Por vezes é preferível viajar com um grupo menor (como a sua família nuclear ou o[a] seu[sua] melhor amigo[a], do que levar uma série de pessoas só por obrigação e que costumam stressar com tudo);
 
5 - Não permita que o incomodem. O objectivo é abstrair-se do seu dia-a-dia frenético e relaxar. Deixe todas as orientações necessárias para que quem o vai substituir no trabalho não tenha de o incomodar com dúvidas, e deixe clara a mensagem de que só o devem incomodar em situação de emergência;
 
6 - Não planeie visitar mil e uma coisas. Lembre-se do lema "Less is more". O obectivo é sair nas calmas, visitar tudo com calma, para ter tempo para apreciar. (Recordo-me de há dias alguém stressado por Natureza me estar a mostrar um vídeo das suas férias. Estavam a visitar uma exposição e nisto ouço essa pessoa dizer "Vá, podem despachar-se e ver isto mais depressa. Depois veem o que quiserem... no filme". Pois, mas se apreciarmos as coisas quando elas estão a acontecer, a nossa experiência é sem dúvida muito mais rica);
 
7 - Tente sempre aprender alguma coisa (a história do local, a gastronomia, as características das pessoas, as tradições da terra... há sempre coisas interessantes por descobrir). Na verdade, o nosso prazer aumenta quando fazemos este tipo de aprendizagens;
 
8 - Leve a máquina fotográfica e/ou de filmar atrás. Posteriormente as fotos e filmes farão parte do seu leque de lembranças felizes e será um prazer revê-las;
 
9 - Procure sobretudo divertir-se, apreciar cada momento e sorrir perante a vida (se mantiver esta postura, estará a aumentar as chamadas «moléculas da felicidade», ou seja a serotonina, capazes de produzir uma sensação de alegria).
 
E é assim. Qualquer dia vou ali ao lado ver o mar.
 
Foto: Mafalda S.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Aprenda a meditar

 
De vez em quando praticava meditação. Sentia-me realmente bem depois de o fazer. Mas o meu objectivo é tentar fazê-lo com mais frequência. E a verdade é que bastam 5 minutos por dia para trazer uma melhoria significativa à nossa vida. Não, não estou a exagerar!
 
Se forem como eu, andam numa correria frenética, e acabam stressados e ansiosos (ok, comigo já foi pior). Mas a verdade, é que  nosso corpo precisa de descansar e relaxar, precisa de recuperar, ou mais dia menos dia sofrerá as consequências deste ritmo desenfreado (que se poderá refletir em depressões, esgotamentos, doenças físicas, problemas no relacionamento com os outros, etc.).
 
Um excelente método para melhorar a nossa vida é a simples meditação. Quanto mais livros leio, mais pesquisas encontro que comprovam os benefícios desta prática. Dezenas de estudo demonstraram que a meditação diminui o stress e a ansiedade, ajuda-nos a concentrar e a tornar-nos mais produtivos, torna-nos mais bem dispostos, optimistas e felizes (boa!), melhora a qualidade do sono e da saúde em geral (melhora as respostas imunitárias prevenindo a doença e recuperando de forma mais rápida em caso de convalescença).
 
Acreditam que basta praticar 5 minutos de meditação por dia, para ao longo do tempo, ocorrerem mudanças significativas na actividade eléctrica do nosso cérebro? Em 4 ou 5 meses, com o recurso a equipamento próprio, é possível observar mudanças na estrutura cerebral de quem pratica meditação. As áreas cerebrais relacionadas com o optimismo e felicidade ficam claramente mais activas!
 
Bom, vamos então passar à prática. Como se pratica meditação?
 
Já encontrei várias técnicas, por isso vou explicar como eu própria faço. No meu caso, pratico 5 minutos, mas pode estender este tempo.
 
(1) Sente-se numa posição confortável, com a coluna direita e as mãos relaxadas no seu colo ou sobre os joelhos.
 
(2) Feche os olhos e concentre a sua atenção na respiração (respire naturalmente, o objectivo é controlar a sua atenção, não a sua respiração). Concentre-se na sensação física do ar entrando e saindo serenamente dos pulmões (se preferir pode contar as inspirações, de modo a manter-se concentrado).
 
(3) Tente permanecer descontraído, esquecendo tudo o que se passa à sua volta, concentrando-se somente no presente, na sua respiração. Mantenha o corpo relaxado e a respiração calma.
 
(4) Se começar a divagar (de certezinha que pode acontecer), traga calmamente a sua atenção de volta para a sua respiração.
 
(5) Tente praticar este exercício entre 5 a 20 minutos antes de regressar à agitação do dia-a-dia.
 
O que pode ajudar:
- No meu caso, para me esquecer do que se passa à minha volta, costumo colocar um CD com músicas para relaxar (normalmente com sons da Natureza, das ondas do mar por exemplo).
 
- Pode também optar por fazer meditação guiada (onde ouve uma voz calma que lhe vai indicando o que fazer):
a) pode fazer download gratuito de meditações guiadas do site da UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles). Deixo aqui o link;
b) se tiver a Zon TV Cabo (mudei para esta empresa), pode recorrer aos canais da myzen.tv (todos têm imagens da natureza, mas um transmite sons da natureza, o outro transmite música relaxante e um último dá orientações para fazer uma meditação guiada);
c) pode pesquisar no youtube, pois também existem meditações guiadas, inclusive em português.
 
Foto: Moyan Brenn

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Pensamento/Lema da semana #136


"Do mesmo modo que pode personalizar uma dieta segundo os alimentos que prefere,
 pode adaptar as estratégias para a felicidade
de acordo com a sua personalidade e a sua forma de vida.
É provável que existam tantas maneiras de alcançar a felicidade como de a perder."
Sonja Lyubomirsky

Foto: Martina


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Saboreie o presente - aprecie os pequenos detalhes da Natureza


Gosto de apreciar a beleza das pequenas coisas. É uma das formas que me permite atingir mais rapidamente,  a sensação de felicidade. Para quê viver obcecado com a cabeça no futuro ou até no passado, e deixar de apreciar o presente? Ser feliz, passa por observar a beleza do que está mesmo ao nosso lado.
 
Munida de máquina fotográfica fui observar a Natureza, ali, num parque perto de casa. Senti-me humilde perante a beleza e os detalhes do que via. Aliás, nunca tinha reparado que existiam tantas espécie de plantas naquele parque.
 
 
 
Uma coisa é certa, um passeio pela Natureza consegue ser muito relaxante.
 
 
 
Os aromas, as cores, as paisagens e os sons da Natureza acalmam a mente, revigorando o corpo e o espírito.
 
 
 
 
Creio que nunca mais vou olhar para aquele parque com os mesmos olhos.
 
E vocês já experimentaram fazer o mesmo? Acreditem, por vezes a felicidade anda tão perto...
 
Fotos: Mafalda S.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A técnica mais importante para evitar o stress

Depois do post de ontem, fiquei com vontade de vos falar do trabalho do Dr. Robert Epstein,  psicólogo e investigador do stress. Este fala das melhores técnicas para gerir o stress, coisa que me interessa profundamente.
 
Tal como muitas pessoas, eu pensava que a principal forma de controlar o stress é praticar relaxamento e gerir os próprios pensamentos. Contudo, as investigações do Dr. Epstein revelaram uma técnica ainda mais eficaz: trata-se de planear o dia-a-dia e a própria vida, de modo a nem ter de enfrentar situações stressantes.
 
Imaginemos que acorda e nem sabe o que vestir e fica stressado porque vê o tempo a passar e ainda não se decidiu. Se planear o que vai vestir de véspera, ou no fim-de-semana, já não terá de se stressar com isso.
 
Agora imagine alguém que começa o dia stressado porque chega atrasado ao trabalho. Neste caso, pode bastar planear o dia para acordar uns minutos mais cedo, para conduzir com calma e chegar ao trabalho a horas.
 
Outro exemplo pode ser o de ter demasiadas tarefas para concretizar no trabalho. Pode fazer a diferença começar por listar as tarefas do dia assim que chega ao trabalho, começando por concretizar as prioritárias.
 
Pode também pensar que nunca tem tempo para actividades com os seus filhos. Por vezes basta incluir uma actividade com os seus filhos, na sua agenda.
 
Imagine ainda que chega a casa e fica stressado porque não sabe o que fazer para o jantar. Uma forma de prevenir esse stress é planear uma ementa mensal e adquirir de uma só vez, os produtos que necessita para a sua ementa. Assim, nem terá de pensar muito no assunto.
 
Em suma, existem pequenos detalhes que nos permitem evitar stress desnecessário.
 
Mas querem saber ao todo, de acordo com o Dr. Epstein, quais as principais técnicas para gerir o stress? Aqui estão:
1) prevenir o stress e planear (a que vos falei);
2) relaxar;
3) gerir os pensamentos;
4) gerir as fontes de stress.
  
Foto: Jonas Boni

terça-feira, 7 de maio de 2013

Como tenho controlado o stress


Este mês ando concentrada em mais um objectivo: o de controlar o stress. Este tem sido um dos principais obstáculos à minha felicidade, por isso quero aprender a geri-lo, a levar um vida mais calma.
 
Equipada a rigor, voltei a fazer exercício. Mas faço tudo nas calmas, de forma descontraída. Se num dia me apetece fazer exercícios mais rigorosos faço, se noutro me apetece praticar algo mais calmo como caminhada é nisso que me concentro. Não quero pensar no exercício como uma obrigação, mas em algo que me dá prazer.
 
Gosto de fazê-lo ao ar livre, apreciando uma boa paisagem. Quando não me apetece de sair, basta-me ir à varanda, onde tenho uma vista privilegiada. Coloco uma música de fundo e esqueço os problemas.
 
Para além do exercício físico, tenho praticado exercícios de relaxamento. Recorri para isso às minhas "Caixas Wellness" da Active Spa.




Comprei-as há uns anitos no Pingo Doce. Não posso dar-vos um link para as mesmas, pois não as encontro divulgadas na Internet. De qualquer forma existem produtos semelhantes no mercado.
 
Uma das caixinhas é exclusivamente dedicada a técnicas de "descontração", outra aos "cuidados com o corpo" e outra ao "exercício físico". Todas se concentram num só objectivo: a redução do stress diário. Cheias de sugestões e de imagens por si só relaxantes, trazem ainda uns CD's com músicas fantásticas (com sons da Natureza por exemplo).
 
Costumo praticar visualização, meditação, relaxamento progressivo ao som destes CD's. Relaxo imenso ao ouvir as ondas do mar... A minha mente parece acalmar e o corpo sai revigorado. Os efeitos são tão benéficos que as próprias dores físicas quase sempre se dissipam. Também me sinto com mais energia, com vontade de abraçar o mundo.
 
Isto deixa-me feliz! Sinto que estou a caminhar para uma vida mais calma e com mais bem-estar. E estou a adorar a caminhada.
 
Fotos: Mafalda S.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Pensamento/Lema da semana #135


"Concentre-se naquilo que tem na sua vida
e terá sempre mais.
Concentre-se no que não tem
e nunca terá o suficiente."
Oprah Winfrey
  

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O menino e o cão ou a capacidade para mudarmos o mundo.

Há dias recebi um e-mail com um texto muito interessante, que no fundo é uma metáfora para a vida. Eis o que dizia:
 
"Um senhor já de idade estava a fazer uma das suas caminhadas, quando avistou um jovem a alimentar um cão vadio. O senhor dirigiu-se até junto do rapaz e perguntou-lhe porque ele estava a partilhar a sua própria comida com os cães.
 
O rapaz olhou para o idoso e respondeu-lhe: 'Porque eles não têm nada. Não têm um lar nem uma família. Se eu não os alimentar, certamente vão morrer!'.  Perante isto o velho respondeu-lhe: 'mas há tantos cães vadios no mundo, pelo que os teus esforços não vão fazer qualquer diferença'.
 
Acariciando o cão, o jovem disse então: 'Pois... mas para este cão, faz toda a diferença do mundo. Se todos nós mudarmos o que está à nossa volta, todos juntos mudamos o mundo'."
 
É mesmo esta a minha filosofia de vida e pode ser também a sua. Por mais insignificantes que pareçam os nossos gestos, eles podem contribuir para melhorar o mundo em que vivemos. Não pense que não vale a pena. Na história que citei, fez toda a diferença para aquele cãozinho. Será que não podemos também fazer toda a diferença na vida das pessoas?
 
Um bom fim-de-semana!

Foto: Sippanont Samchai

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ponto de situação das minhas Resoluções de Ano Novo #4

Mais um mês que chegou ao fim. Chegou por isso a altura de fazer novo balanço sobre o cumprimento das minhas Resoluções para 2013.
 
Pela primeira vez desde o início do ano, durante uma semana e meia não cumpri praticamente nada dos meus objectivos (foi na altura em que até me afastei da blogosfera). Mas, uma semana não faz um mês e muito menos o meu futuro, portanto vamos lá analisar o que consegui cumprir.
 
Continuei a realizar tarefas (praticamente diárias) associadas aos objectivos 1, 4, e 5.  No que respeita a outros objectivos, eis os resultados:
 
Objectivo 2: Fazer um check-up médico
- Rituais associados ao objectivoir a consultas médicas, de modo a fazer check-up.
 
- Avaliação: fui ao médico de família mostrar os exames que realizei (estavam todos ok). Fui igualmente ao oftalmologista (infelizmente aumentou ligeiramente a minha miopia... pena, porque ando desejosa que estabize para fazer operação).
 
Objectivo 3:  Fazer uma alimentação mais saudável
Rituais associados ao objectivo: incluir na minha ementa, em pelo menos 4 jantares por semana (o almoço é consumido no trabalho), legumes para além da sopa
 
- Avaliação: No mês de Março tive problemas com a concretização deste objectivo, mas actualmente posso dizer que o ando a cumprir à risca.
 
««»»
 
E como os objectivos anteriores me parecem consolidados, vou traçar um 6.º objectivo para o iniciar já este mês.
 
6. Controlar o meu stress
- Rituais associados ao objectivoutilizar, no mínimo 2 vezes por semana, uma técnica anti-stress (podem conhecer algumas aqui e aqui).
- Quando me irei dedicar a este objectivo: a partir de Maio de 2013.
- Como vou avaliar o meu sucesso: irei realizar um teste sobre o nível de stress na minha vida, em Maio, em Agosto e em Dezembro.
- O que espero ganhar com a concretização deste objectivo: pretendo sentir-me mais calma e com mais capacidade para lidar com situações stressantes (isto é extremamente importante, pois presentemente, o excesso de stress na minha vida, é um dos principais obstáculos à minha felicidade).
 
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E é tudo. Continuo optimista e motivada, para alcançar os meus objectivos. O segredo reside mesmo em fazer um pouco todos os dias. Passo a passo, sei que consigo chegar à meta.

Foto: Tim Donnelly
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