quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Ponto de situação das minhas Resoluções de Ano Novo

Hoje é o último dia do mês, dia de avaliação dos meus objectivos (se ainda não os conhecem, espreitem aqui).
 
Antes de mais, devo dizer que este ano não tenho fichas onde registo a minha evolução diária (costumava fazê-las no computador e colocava-as na minha agenda). Já que me ofereceram uma agenda do Paulo Coelho, aproveito-a para esse fim. Assim, para a proceder à minha avaliação mensal, estou a registar o seguinte:
 
- o ritual/actividade que utilizei associado(a) ao objectivo que pretendo alcançar;
Ex. de ritual: Exercício de relaxamento
- as dificuldades que senti (semanalmente, verifico o que mais me afectou, e delineio estratégias para ultrapassar essas dificuldades);
Ex. de dificuldade: estava demasiado cansada, porque dormi pouco;
Ex. de estratégia para ultrapassar a dificuldade: passei a deitar-me mais cedo.
 
Assim, analisando a minha agenda, a avaliação que faço é a seguinte:
 
Objectivo 1: Ser mais feliz
- Rituais associados ao objectivoutilizar, no mínimo durante 15 min por dia, uma estratégia para a felicidade.
- Avaliação: todos os dias realizei uma estratégia para a felicidade, e na maioria das vezes, durante mais de 15 minutos (encontrem neste post estratégias que as investigações comprovam que nos podem fazer mais felizes). Não utilizei sempre a mesma estratégia, porque assim, deixaria de conseguir os efeitos esperados (na felicidade, há que variar). Para além disso, realizei um teste para avaliar o meu grau de felicidade, antes de iniciar esta caminhada.
 
Honestamente, sinto que as actividades relacionadas com este objectivo já se estão a tornar um hábito. Já não tenho de pensar muito no que fazer, utilizo estratégias quase que automaticamente.
 
Objectivo 2: Fazer um check-up médico
- Rituais associados ao objectivomarcar consultas médicas periodicamente, nomeadamente no médico de família - início do ano;
- Avaliação: Fui a uma consulta ao meu médico de família (acho que não ia lá há cerca de 10 anos) e marquei os exames que ele me aconselhou. Também estou a fazer medicação (ele disse que não havia outra opção), para um pequeno problema.
 
Na realidade, sinto que já devia ter ido há mais tempo. Com a medicação (fraquinha) que ele me deu, não tenho dúvidas que presentemente tenho mais qualidade de vida.
 
Objectivo 5: Iniciar um novo projecto relacionado com a temática da "felicidade"
- Rituais associados ao objectivo: ler, pelo menos 3 vezes por semana, os livros sobre "felicidade" que tenho em casa (é que tenho o hábito de antes de terminar um, já estar a comprar outro).
- Avaliação: neste até me superei - tenho lido praticamente todos os dias, fiz uma formação relacionada com o alcance de objectivos e outra relacionada com a saúde. Consegui resistir a comprar livros novos e não aceitei mais livros emprestados.
 
Também sinto que as actividades relacionadas com este objectivo, se transformaram num hábito. Parece que já não penso. Faço e pronto!

E o que fazer daqui para a frente?
- No próximo mês decidi concentrar-me num só objectivo (objectivo n.º4) e não em 2, como estava previsto. A verdade é que constatei, que para mim é mais fácil concentrar-me numa só coisa de cada vez. Se repararem o objectivo n.º5 foi iniciado em Dezembro. Iniciei o n.º 1 e o n.º 2 em Janeiro, mas o n.º 2 requeria muito pouco esforço da minha parte.
 
- Assim, em Fevereiro o objectivo que pretendo alcançar é o de "ter mais tempo para actividades significativas e prazerosas". Como? Eliminando, pelo menos num dia por semana, algo supérfluo da minha vida (tralha, compromissos não obrigatórios, e-mails que não interessam, etc.).
 
- Em Março vou concentrar-me no objectivo n.º 3 (fazer uma alimentação mais saudável).
 
- Sinceramente, após concretizar estes objectivos, em princípio vou concentrar-me noutros novos. Já imaginaram como pode mudar a vida de alguém, se introduzir 12 novo hábitos num único ano? Não quer dizer que o faça, mas a ideia entusiasma-me!
 
««»»

E convosco? Como está a decorrer a concretização dos vossos objectivos? Está a correr bem ou puseram-nos de lado? Não desistam, imaginem só o que podem mudar na vossa vida, no espaço de 1 ano. O poder para isso, está nas vossas mãos!
 
Foto: Ana Campos

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Porque é importante simplificar a sua vida


Em tempos escrevi um post sobre “Como simplificar a sua vida” e, de vez em quando vou falando de como eu própria estou a tentar descomplicar a minha vida.
 
Se uma das suas metas é ser mais feliz, inclua a “simplificação” nos seus planos. Dou-lhe aqui 11 motivos para o fazer:
 
1 – Porque as pessoas são mais felizes com experiências significativas do que com a aquisição de objectos – Quando tiver o impulso de gastar, pondere se não é melhor direccioná-lo para uma experiência que o fará feliz e que se lembrará ao longo dos anos (ex.: umas férias em família, em vez do último modelo de LCD ou de comprar mil e um artigos só porque estão em promoção, que depois acabam por nem lhe fazer falta).
 
2 – Porque pode viver uma vida menos stressante – O excesso de solicitações e de objectos na nossa vida, resultam frequentemente em stress. Se pretender levar uma vida mais calma, terá mesmo de rever as suas prioridades, dizer não quando necessário e livrar-se do supérfluo.
 
3 – Porque perderá menos tempo a limpar e a arrumar – Menos objectos significa menos trabalho. Apesar de depender da quantidade de objectos acumulados, a sua redução reduz, em média, 40% do trabalho doméstico.
 
4 – Porque deixará de sentir vergonha, por sentir que a sua casa está sempre desarrumada – Uma casa com menos objectos é mais fácil de arrumar, especialmente se todos tiverem um sítio certo. Assim, é mais fácil sair de casa, sem o stress de ter deixado para trás o caos. Pode também perder o receio de receber pessoas lá em casa, pois irão encontrar um espaço acolhedor e organizado.
 
5 – Porque é suposto a sua casa ser um “refúgio” e não uma fonte de stress – Para a nossa casa contribuir para a nossa felicidade deverá fazer com que nos sintamos confortáveis assim que entramos nela. Deverá permitir que abandonemos as preocupações que trazemos do exterior. Obviamente que se nela reinar o caos, ao invés de sentir vontade de estar lá dentro, sentirá vontade de fugir.
 
6 – Porque poderá ganhar mais tempo no seu dia-a-dia – Imagine só o tempo que deixa de perder em limpezas, em encontros sociais que só faz por obrigação, a gerir os excessos de e-mails, em redes sociais da Internet, em chamadas telefónicas desnecessárias… Ganhará tempo para o mais importante na sua vida, para aquilo que o faz mais feliz.
 
7 – Porque poupará dinheiro – Há medida que elimina os objectos supérfluos, tornar-se-á um comprador mais consciente. Irá pensar duas vezes antes de comprar o que quer que seja (mesmo que seja artigos de uma super-promoção, irá ponderar se lhe farão mesmo falta). Como consequência, poupará dinheiro, que poderá encaminhar para actividades mais úteis ou poderá ajudá-lo a livrar-se das suas dívidas.
 
8 – Porque terá mais disponibilidade para apoiar causas sociais – E essa disponibilidade pode ser em tempo (poderá por exemplo fazer voluntariado) ou em dinheiro (terá mais disponibilidade para fazer um donativo financeiro). E já sabemos que estes actos de bondade nos fazem mais felizes.
 
9 – Porque será mais amigo do ambiente – Ao adquirir menos coisas, está a contribuir de duas maneiras: reduz o consumo de recursos (por exemplo, ao nível dos materiais necessários para embalar os produtos) e diminui os seus resíduos. Pode parecer pouco, mas se todos simplificassem… o impacto que os humanos teriam no ambiente, seria bem menor.
 
10 – Porque será um exemplo para os seus filhos – As crianças aprendem mais com o exemplo, do que com palavras. Ao simplificar, está a mostrar-lhes o que deve ser prioritário na vida e a darem valor ao que têm. E já sabemos que a gratidão pelo que se tem, pode aumentar em cerca de 25% a nossa felicidade.
 
11 – Porque poderá colher outros benefícios para a sua vida – A mudança para uma vida mais descomplicada, poderá ter consequências positivas inesperadas noutras áreas da sua vida. Poderá começar a sentir que agora tem um propósito de vida, poderá sentir-se mais feliz (porque ganhou tempo para despender com actividades que o fazem feliz), poderá ser mais activo na sua comunidade (porque tem mais tempo para ajudar), poderá ver-se livre das dívidas, etc.
 
Foto: Mafalda S.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

7 coisas sobre mim - The Versatile Blogger Award

A Diana do Blog "Diana Tavares Fotografia" (visitem, vão ficar de queixo caído com a qualidade das fotos que ela publica) ofereceu-me este selo/desafio. Obrigada amiga!
 
As regras são as seguintes:
- Agradecer à pessoa que te deu esta nomeação e incluir um link para o seu blog - feito;
- Escolher 15 blogs e nomeá-los com o "The Versatile Blogger Award" - já vai, daqui a um pouco;
- Escrever 7 coisas sobre ti - vem a seguir.
 
Assim, deixem-me lá falar de 7 coisas sobre mim:
1 - A família é o que tenho de mais importante na minha vida. Aliás, se não fosse o nascimento da minha filha talvez nunca tivesse começado a estudar o tema da «felicidade».
2 - Tenho sempre 2 livros na mesa de cabeceira: começo a noite a ler sobre felicidade e acabo a ler ou ficção ou biografias ou livros de viagens, etc. (é que se lesse só os primeiros, ficava acordada toda a noite, tal é o meu interesse no tema);
3 -  Quando escolhi o nome da minha filha, também pesou o seu significado. Chama-se Letícia, o que quer dizer em latim "alegria plena". E ela é mesmo assim, uma criança alegre... linda, fofa, querida e tudo o que há de bom (sou mãe «galinha», já devem ter percebido).
4 - Sintra fascina-me!... Adoro aquela floresta lindíssima e toda a história daqueles palácios... e a alguns quilómetros ainda tem o oceano atlântico! Que mais se pode desejar?
5 - Perco-me por marisco e por sushi;
6 - Não sou definitivamente uma mulher do frio. Até tento, mas o Inverno não tem nada a ver comigo. O Verão é a minha estação... ai, ai... saudades de ver um pôr-do-sol no mar, sob uma brisa quentinha...
7 - Adoro aprender coisas novas. Já se está a tornar num vício o querer aprender e pôr em prática estratégias que melhorem a minha vida e, se possível a dos outros. É que aprender entusiasma-me!
 
E os meus nomeados são:
1 - A mamã é só minha (vais gostar do blog da Diana!);
4 - Blog Luz;
5 - 4D;
6 - Desabafos;
8 - Elis Dias;
10 - Histórias;

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Resoluções de Ano Novo - o que precisa para ser bem-sucedido?

Eis o momento da verdade! Estamos quase no fim do mês, aquele mês em que muitos de nós fazemos resoluções. Se foi uma dessas pessoas, tenho uma questão para si: como está a correr a concretização dos seus objectivos?
 
No meu caso, confesso que ando surpreendida comigo mesma. Honestamente nunca me lembro de ter cumprido as minhas Resoluções tão à risca. Tenho estudado bastante sobre este assunto e até fiz uma formação. Consegui perceber onde falhava e quais as estratégias que mais resultam comigo.
 
Aos pouquinhos pretendo ir partilhando algumas dicas convosco. Hoje vou falar-vos de algo muito simples, mas que pode fazer toda a diferença. A minha sugestão é que faça uma lista com os factores-chave para o seu sucesso - aquelas condições que são necessárias, no seu caso particular, para garantir que alcança as suas metas.
 
Parece complicado? Eu passo a explicar.
 
Imagine que a sua resolução é fazer mais exercício no próximo ano. Eis alguns possíveis factores-chave para o seu sucesso:
- Deitar-se cedo, às 21h30, por exemplo. - isto porque se vai fazer exercício de manhã e não tiver dormido o suficiente, pode ter a tentação de ficar mais tempo na cama, em vez de ir fazer exercício;
- Colocar o despertador para as 6h30. - isto porque se adormecer, pode não ter tempo para fazer exercício, e não vai querer chegar tarde ao trabalho;
- Deixar os ténis e o fato de treino na cadeira do quarto. - isto para logo de manhã se lembrar que tem de fazer exercício e não ter de perder tempo com o que vai vestir;
etc.
 
Atenção que esta lista é muito pessoal, um factor-chave para mim, pode não fazer a mínima diferença para si. Escreva todos os detalhes que lhe vierem à mente, mesmo que pareçam insignificantes, e cumpra-os à risca.
 
De qualquer modo, vou dar um exemplo bem-sucedido, que ocorre comigo. Uma das minhas resoluções de anos anteriores, era ter a casa organizada. Um factor-chave para o meu sucesso é ter organizadores pela casa (organizadores de gavetas, cestinhos na despensa, etc.), de modo a que cada objecto tenha um lugar certo para ser arrumado. Este é um factor-chave primordial para mim, pois onde utilizo organizadores, parece estar tudo muito arrumado. Já onde não utilizo, mais parece que a tralha se multiplica e fica tudo numa confusão.
 
Pode parecer um passo simples, mas garanto que pequenas coisas podem impedir ou, pelo contrário facilitar, o seu sucesso.
 
Foto: paojus alquiza

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

E você, ensina a bondade aos seus filhos?

Recordo-me desde bem cedo dos gestos bondosos da minha mãe. Dava esmola todos os Domingos, distribuía a roupa que eu já não usava por crianças carenciadas e, mais parecia um "Bombeiro", a ajudar os vizinhos/familiares mais velhos lá da rua. Nunca esqueci isso.
 
Talvez por influência dela, praticar actos generosos, é algo que me dá uma satisfação imensa. Talvez eu beneficie até mais, do que as pessoas que usufruem do meu gesto.
 
E ser bom, não tem a ver somente com ajuda monetária ou em géneros. Tem a ver com doação de tempo: uma conversa apoiante na hora certa, um sorriso, um toque...
 
A verdade é que as pessoas que gostam genuinamente de ajudar os outros, tendem a ser mais felizes. Num estudo com adolescentes, constatou-se que os mais altruístas eram três vezes mais felizes, do que aqueles que não tinham essa motivação.
 
Dado que a bondade (não confundir com a «caridade» feita por obrigação) está tão relacionada com a felicidade, os nossos filhos beneficiarão imenso, se os educarmos para serem mais bondosos.
 
Contudo, há dias lia um texto, desta vez da Dr.ª Christine Carter, que me deixou a pensar. Eis o que ela dizia: "Na minha opinião, a maioria dos pais espera que os seus filhos sejam bons, mas são poucos os que lhes ensinam deliberadamente a bondade de uma forma consciente. Em crianças e adolescentes, existem muitas provas de que as práticas parentais se associam consideravelmente à bondade das crianças, o que significa que podemos, na verdade, lançar as cartas de maneira a que os nossos filhos se tornem adultos bons e generosos".
 
É um tema a explorar...
 
E você, ensina a bondade aos seus filhos?
 
Foto: Jupiter images

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dão-me o vosso voto?

E hoje faço o apelo para que cada pessoa que nos visita vote no Blog "A Felicidade é o Caminho" no concurso dos Blogs do Ano 2012. Só ontem à tarde percebi que continuava inscrita (pensava que já tinha saído do concurso, pois tínhamos ficado em 3.º em cada categoria).

Assim, se quiserem fazê-lo, podem votar todos os dias até ao próximo Sábado nas categorias "Generalista" e "Mulher", neste link: http://aventar.eu/blogs-do-ano-2012/blogs-do-ano-2012-votacoes-2a-fase/
 
Vá lá! Com as visitas diárias que temos, fico triste se tiver poucos votos.
 
Deixo o meu obrigada! :)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Pensamento/Lema da semana #120


"Ter «foco» não significa dizer sim àquilo que vai fazer.
Significa dizer não às centenas de outras boas ideias que existem.
É preciso seleccionar cuidadosamente."
Steve Jobs



Foto: Davide Cassanello

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Estratégias para lidar com o stress: o que funciona e o que não funciona

Nos dias que correm somos frequentemente submetidos a situações stressantes. Mas, perante uma mesma situação, há pessoas que conseguem ultrapassar o stress de uma forma muito mais eficiente.
 
Para além da personalidade da própria pessoa, isto deve-se às estratégias que utilizam para lidar com o stress. De acordo com a American Psychological Association, as investigações realizadas comprovam que umas estratégias são bastantes eficazes, enquanto que outras ou não resultam ou dão-lhe  uma sensação de alívio momentâneo, mas depois poderão fazê-lo sentir-se ainda pior. Veja em que grupo se incluem as suas estratégias e, se necessário, altere-as:
 
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O STRESS
QUE RESULTAM:
- Exercício físico ou a prática desportiva de jogos em equipa;
- Rezar ou assistir a serviços religiosos;
- Passar tempo com amigos ou familiares que significam muito para si;
- Receber uma massagem;
- Fazer uma caminhada no exterior;
- Meditação ou yoga;
- Envolver-se num hobby criativo.
 
 
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O STRESS
QUE NÃO RESULTAM:
- Jogos de azar;
- Ir às compras;
- Beber;
- Comer;
- Jogar videogames;
- Navegar na Internet;
- Ver televisão ou filmes por mais de 2h.
  

Foto: Leo Prieto

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Indignação: um sistema de saúde infeliz

Hoje deu-me para escrever um artigo de opinião, mais um desabafo, que estou a precisar.
 
Há uns anos atrás, quando tive a minha filha, o hospital (público) onde ela nasceu pareceu-me bom. As instalações estavam bem cuidadas, o ambiente era agradável e na generalidade o pessoal era bastante competente e simpático (que nestas coisas também conta!). Confesso que notei uma ligeira desorganização, e algum atrito entre médicos e enfermeiros. Mas tirando isso, tudo corria bem.

Quase 5 anos depois... as instalações até melhoraram, mas infelizmente têm havido episódios recorrentes, que me deixam cada vez mais desiludida.
 
Como o hospital tem um buraco abissal em termos financeiros, tentaram reduzir despesas. Conclusão, sendo este um hospital pertencente a um Centro Hospitalar (reúne ao todo 3 hospitais), concentraram as urgências neste hospital (a de pediatria é uma excepção). Para além disso, fecharam a partir de uma certa hora as urgências que existiam nas terras menores. Este hospital passou a receber pessoas quase do distrito inteiro e ainda de distritos próximos. Mas em termos de pessoal, que começou a ser insuficiente, o que se fez? Reduziu-se mais ainda!
 
Acredito que isto traga pressões enormes a quem lá trabalha, nota-se o stress constante, principalmente na urgência. E fico francamente surpreendida com os esforços que vejo, principalmente da parte dos enfermeiros (que parecem andar numa eterna correria).
 
E como sei disto? A título pessoal raramente lá vou, mas como sabem dirijo uma Instituição de Apoio a Idosos, e de vez em quando os utentes têm de ser encaminhados para este Hospital.
 
E o que me chateia a sério?
Assim que se entra no gabinete médico, cada vez com mais frequência (o que me indigna completamente!), no momento em que a funcionária vai a entrar com o idoso, o médico diz "Mas para que é que traz aqui um velho desses?". Agora eu pergunto, então os «velhos» não têm direito a cuidados de saúde? Será que esse tipo de médicos (não podemos generalizar, só alguns o fazem) pensa que dada a idade, nem vale a pena atendê-los? E mais... devem pensar que todos os idosos são surdos, porque não se coíbem de fazer estes comentários à frente das pessoas.
 
Depois há a falta de espaço para colocar as pessoas no internamento, devido à concentração das urgências naquele hospital. Antigamente, víamos macas pelos corredores, mas no próprio dia em que tinham entrado na urgência. Pouco tempo depois eram encaminhadas. Agora, não é raro haver escassez de macas e de cadeiras-de-rodas. E há dias tive um utente com uma pneumonia 3 dias numa maca, num corredor. Quando ficou internado a minha funcionária vestiu-o sozinho, devido à falta de pessoal. E quando a família o visitou há hora do jantar, estava uma empregada do hospital a dar-lhe comida a uma velocidade doida, enquanto o utente dava vómitos (a coitada da senhora, tinha demasiados doentes para alimentar e não podia perder demasiado tempo com cada um deles).
 
Recentemente tivemos um utente que se sentiu mal e foi operado de urgência às 22h, tendo alta no outro dia às 10h. A questão é que a ferida nunca mais cicatrizava, não estava com bom aspecto e o senhor começou a sentir-se bastante mal. A nossa enfermeira encaminhou-o para o hospital. Há chegada, o comentário do médico foi aquele que mais detesto: "Mas para que é que traz um senhor desta idade?". E pura e simplesmente recusou-se a ver a ferida do senhor, mesmo sob a reclamação da minha funcionária e com a discordância dos enfermeiros. Nem lhe deu qualquer medicação. Só gritava feito doido. O senhor no outro dia estava tristíssimo a dizer-me "Acredita que o médico, nem sequer me dirigiu uma única palavra? Quanto mais ver o meu problema." A situação do senhor foi-se agravando. A ferida piorou ainda mais, o senhor deixou de se alimentar e só vomitava. Claro que regressou às urgências e aí já foi resolvida a situação. E eu pergunto: onde ficou a humanidade, no meio disto tudo?
 
Por outra vez, um senhor começou a ter claros sintomas de AVC. Subitamente, entre outras coisas, a memória parecia ter desaparecido, não conhecia nada nem ninguém (nem a ele próprio), deixou de andar, etc. No hospital diziam à funcionária que o senhor não tinha absolutamente nada. Ela insistia que não era assim. Então lá resolveram fazer-lhe análises e... "o senhor está perfeitamente bem". A funcionária voltou a insistir que ele não estava bem. Ainda nesse dia havia andado, falado normalmente, ouvido e reconhecia-se a ele mesmo. Chateou de tal forma o médico que este acedeu a fazer-lhe exames mais profundos. Tinha tido um AVC e dada a extensão, teve de ficar internado uma série de dias.
 
E então quando um utente fica lá internado? Apesar do médico registar a medicação no computador, passado uns dias, já não é raro me pedirem: "podia trazer-nos a guia de medicação do utente, para sabermos o que estava a tomar?". Acho inacreditável. Então a pessoa está internada e dias depois voltam a perguntar-nos isto? Que medicação deram à pessoa entretanto? Que fazem à medicação que lá deixámos? Não percebo isto.
 
Tive entretanto uma utente internada num hospital suíço (a filha reside naquele país), e a Instituição hospitalar precisava de dados acerca de uma intervenção que a utente tinha feito em Portugal. Então não é que o nosso hospital disse que tinha os dados, mas que não os podia divulgar? What? Então o objectivo maior de um hospital não é a saúde do utente? Porquê recusar esta informação a outra instituição hospitalar? Aqui só posso especular. Talvez a informação até não esteja organizada como está na Suíça e fosse difícil aceder à mesma, talvez não houvesse tempo para procurar, talvez cá sejam necessárias mais burocracias...
 
Agora um caso pessoal. Tinham-me informado que a urgência de pediatria tinha passado novamente para este hospital, mas não. No ano passado fui lá com a Letícia com um ataque de asma. Estranhamente, e talvez por ser próximo das 6h00 da manhã não havia um único doente para ser atendido. Também ninguém aparecia para atendê-la. Ela começou a ficar visivelmente aflita. Percorri o maldito hospital à procura de alguém, e com vontade de bater em quem me aparecesse pela frente (viro leoa, quando se trata da minha filha). Encontrei um enfermeiro (graças a Deus!), que me explicou que não havia pediatra. "Ok. Não me diga que não há um médico de clínica geral, pelo menos". O enfermeiro mediu-lhe os níveis de oxigénio e claro que ela necessitava de ajuda. Mas tinha de ir procurar um médico... Lá encontrou um e pediu desculpa pois um dos médicos não tinha aparecido, o seu substituto também não (uma confusão!). Quando encontraram um médico, lá foi fazer um aerossol...e a coisa melhorou. Foi com um antibiótico para casa. E eu fui a um médico privado (que consegui na altura), que lhe receitou uma bombinha de ventilan, pois de tempos a tempos a falta de ar voltava. A situação pareceu acalmar, mas na semana seguinte, voltou a agravar. Fui à urgência de pediatria, onde lhe fizeram um raio-x e o médico ficou preocupadíssimo. Ela estava com uma broncopneumonia e os dois aerossóis que fez não surtiram efeito. Caiu-me tudo naquele momento. Ficou internada... rodeada de fios (para o soro, para medir os níveis de oxigénio e batimentos cardíacos, e fazia aerossóis de tempos a tempos).  Gostei imenso do serviço, muito diferente do caos das urgências. Começaram a fazer-lhe fisioterapia respiratória (à qual ela reagia muito bem). Mas talvez para não a cansar demasiado e porque eram pouquíssimos os fisioterapeutas para um hospital inteiro, aquilo era feito o mais rápido possível. Depois de já ter tido alta, e com a concordância do médico de família, fui a um fisioterapeuta privado, que fez maravilhas. Aquelas secreções que ela tinha começaram a sair, para além do facto dele ter mesmo jeito para lidar com crianças. Depois disto consegui também descobrir um médico privado especialista nestes assuntos. E hoje em dia, ela está sem dúvida melhor.
 
Agora a mais recente piada: no hospital, juntamente com o recibo das despesas de saúde dos doentes, estão a entregar umas folhas com «informações» algo interessantes. Tenho por exemplo um utente, insuficiente renal e com uma série de outras complicações, que com a taxa moderadora e os exames que fez, pagou cerca de 24,00 € (naquela vez). Mas em anexo vem uma folha a dizer o quanto ele custou ao hospital ao longo do ano: 585,00 €. (Até aqui, tudo bem, é uma folha de caracter informativo). Mas a frase que vem nessa folha, até parece que é para as pessoas se sentirem culpadas por irem à urgência. Independentemente dos custos destas folhas (que devem ser aos milhares), são imprimidas para dizer o seguinte:
 
"Os cuidados de saúde que lhe são assegurados pelo SNS representam um esforço económico de todos os contribuintes através dos impostos pagos".
 
Em resumo, parece que as pessoas «velhas» em situação de urgência não deveriam ir ao hospital e ainda são uns sacanas porque estão a gamar os impostos dos contribuintes. Digo já que enquanto contribuinte, não me importo nada de encaminhar os meus impostos, para ajudar quem quer que seja a nível de saúde. Acho é que o governo deveria antes pensar, em como seria bom estimular a economia, para arranjar mais contribuintes! É que desta forma, cada vez vai haver menos dinheiro para a saúde, afinal os impostos têm de ser divididos com os milhares de desempregados do país.

E como funciona o sistema de saúde na maioria dos países mais felizes do mundo? Bem melhor, sem dúvida! Por exemplo, na Dinamarca as pessoas toleram os altos impostos, pois entre outros factores, têm um sistema de saúde gratuito e um excelente apoio para os idosos. As pessoas sentem a segurança do apoio do estado desde a infância até à velhice. A Suíça, de que falei atrás, tem inclusive um sistema de saúde, que é considerado um dos melhores do mundo.
 
Quando estamos bem, o nosso corpo é «silencioso», quase nem nos lembramos dele. Já a doença, pode afectar e muito a nossa felicidade. Por isso, há que repensar o que se está a fazer ao Sistema Nacional de Saúde. Acredito que há pessoas que vão às urgências desnecessariamente, mas será assim com a maioria? Haverá soluções alternativas divulgadas junto da população? Haverá médicos de família para todas as pessoas e a darem-lhe apoio em urgências menos graves? Haverá uma cultura de prevenção? E haverá preocupação com o estado psicológico dos próprios trabalhadores da área da saúde? Haverá algo que acalme a sua tensão constante? Será que há pessoal suficiente para tanto trabalho?... Ficam as questões.
 
Deixo por último, uma frase de Mahatma Gandhi:
"A verdadeira felicidade é impossível sem verdadeira saúde".

E pronto, já desabafei!

 
Foto: USP Hospitales

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sugestão para a felicidade #46: «dia livre de estímulos»

O ritmo frenético do dia-a-dia, o stress no trabalho, as actividades sociais em que participa por obrigação, as múltiplas tarefas quando retorna a casa... não admira que esteja de tal forma extenuado, que só tenha vontade de pousar a cabeça numa almofada.

O neurobiólogo Leo M. Chalupa sugere que tenhamos um dia inteirinho de completo isolamento, ou seja livre de qualquer estímulo. Isto significa ficar longe do telemóvel, do e-mail, do facebook e afins. Longe também das solicitações no trabalho e em casa.
 
Apesar das relações sociais nos fazerem mais felizes, que tal abrandar e tirar um dia só para si? Pode ser ao fim-de-semana, pode tirar um dia de férias, ou se não puder fazer nada disto, dedique meia hora por dia a si mesmo, durante uma semana.
 
Aproveite para caminhar na natureza, meditar, ler, pintar, escrever, tomar um banho relaxante, mimar-se de alguma forma ou... não fazer absolutamente nada. O importante é escolher algo que o relaxe e que, ao mesmo tempo aprecie.
 
Esta actividade permite-lhe obter um funcionamento óptimo do cérebro. Ajudará a reduzir o seu stress e a melhorar a sua saúde em geral. Ajudará inclusive a incrementar a sua felicidade.
 
Pronto para uma pausa?

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

15 actividades para ensinar a gratidão aos seus filhos


Sentirmo-nos gratos pelo que temos, pelo que acontece nas nossas vidas, pelas pessoas que nos rodeiam ou que fizeram algo de bom por nós, é meio caminho andado para sermos felizes. Na realidade a gratidão pode aumentar a felicidade em cerca de 25%!! As pessoas gratas costumam sentir-se mais entusiasmadas e determinadas na vida. Costumam ser mais bondosas e solidárias com os outros.  Conseguem reconhecer a importância de valores que vão muito além dos bens materiais. Sentem menos dores físicas e costumam dormir melhor.
 
O que acontece quando as crianças não sentem gratidão?
É fundamental para a felicidade das crianças aprenderem a sentir-se gratas. Em oposição, se sentirem que têm direito a tudo e se se habituarem a receber mil e uma coisas da nossa parte, quando não recebem exactamente o que imaginavam, sentirão uma enorme frustração e desapontamento. Sentir-se-ão infelizes e é assim que aprenderão a agir ao longo da vida. Há que contrariar isso!
 
Como ensinar a gratidão?
Através de actividades que estimulem a gratidão dos nossos filhos. Contudo, estas devem ser praticadas frequentemente, para que a gratidão fique interiorizada para a vida. Não desista destas actividades até que os seus filhos as façam com naturalidade.
 
Eis 15 actividades que pode praticar com os seus filhos para lhes ensinar a gratidão:
 
1) Fale-lhes das coisas da sua vida, pelas quais se sente grato - conte as histórias de infância de experiências boas que viveu e fale-lhes daquilo que o faz feliz no presente (ex. a existência dos seus filhos, terem ido fazer aquele piquenique, o dia em que os seus filhos o ajudaram a cozinhar, o seu prato de comida preferido, etc.). Pode falar de pessoas, de experiências, de objectos com valor sentimental, etc.
 
2) Pratique gratidão à frente dos seus filhos - a aprendizagem também se faz pelo exemplo. Agradeça a alguém pelo bem que fez, escreva um diário de gratidão, sempre que algo acontece e se sente grato por isso diga-o à frente dos seus filhos.
 
3) Carta ou bilhete de gratidão - incentive e/ou ajude os seus filhos a escreverem uma carta ou bilhete a alguém (um amigo, o avô, a professora...) que lhe fez algo de bom (agradeça as palavras de conforto que lhe deu, a ajuda em alguma tarefa, o dia divertido que passaram juntos, as características que aprecia nessa pessoa, etc.). Depois encoraje os seus filhos a entregá-la(o) pessoalmente e, se possível a lê-la(o) em voz alta.
 
4) Oração de gratidão - antes de jantar agradeçam a Deus pelo que têm de bom, sendo que cada elemento da família, deve dizer algo pelo qual tem de agradecer.
 
5) Jogo das apreciações positivas - numa ocasião em que todos os elementos estejam juntos (por exemplo, no fim da refeição), cada elemento pode exprimir o que aprecia em cada pessoa presente.
 
6) A caixa dos agradecimentos - na sala de jantar ou na cozinha coloque uma caixinha ou outro recipiente do género. Todos os dias, cada elemento da família deve colocar lá um papelinho escrito com algo pelo qual se sente grato. Num dia específico da semana (por exemplo no Domingo), abram os papelinhos e leiam-nos em família.
 
7) Jogo das coisas boas - este é um jogo que pratico cá em casa. À vez, eu  e a Letícia temos de nos lembrar de algo que temos de bom na vida. Perde quem chegar a um ponto e já não conseguir lembrar-se de nada. A maioria das vezes ninguém perde, porque pura e simplesmente, não conseguimos parar de encontrar coisas boas. (Acreditem, provavelmente se não fizéssemos este jogo, talvez nem nos lembrássemos do quanto temos de bom).
 
8) Lista de gratidão - fixem uma folha de papel no frigorífico, com um íman. Cada elemento da família deverá ir escrevendo diariamente algo de bom que lhes acontece. Ex.: Uma viagem que fez, um brinquedo que recebeu, uma brincadeira que fez, uma pessoa com quem gostou de estar... falem de tudo o que vos fez sentir bem. Depois, combinem uma ocasião na semana em que estejam todos juntos, para lerem o que escreveram.
 
9) As 3 coisas boas do dia - antes de deitar, peça-lhes para que lhe contem três coisas boas que aconteceram durante o dia.
 
10) Gratidão nas histórias de encantar - após contar uma história pode mostrar aos seus filhos que a Branca de Neve pode-se sentir grata por ter sido salva pelo príncipe e ter casado com ele, ou que a Gata Borralheira pode-se sentir grata pela ajuda da sua Fada Madrinha, etc. Pode transformar isto num jogo e deixar que os seus filhos descubram mais coisas pelas quais as personagens se podem sentir gratas.
 
11) Ajudar/entrar em contacto com quem tem dificuldades - ao ajudar uma pessoa que tem limitações físicas, irá fazer os seus filhos sentirem-se gratos por serem saudáveis. Ao ajudar os mais pobres, vai ajudá-los a perceber a sorte que têm por não estarem nessas condições. Poderá igualmente mostrar-lhes como vivem outras crianças menos afortunadas por esse mundo fora (através da Internet, documentários na TV, etc.).
 
12) Doação de brinquedos - periodicamente, peça aos seus filhos que escolham brinquedos que já não usam  (se necessário, ajude-os nesta tarefa) para doar a crianças de famílias carenciadas. Isto fará com que passem a dar mais valor aos brinquedos que têm, resumindo, a sentirem a desejada gratidão.
 
13) Encontrar gratidão no meio da dificuldade - esta é uma actividade que ajudará os seus filhos a enfrentarem melhor os problemas ao longo da vida. Assim, ajude-os a concentrarem-se no lado positivo de cada situação difícil que enfrentam. Ex.: Se tiveram uma nota má na escola, pode dizer-lhes que isso foi uma chamada de atenção. E, graças a isso, daqui por diante irão aplicar-se e estudar mais, e conseguirão ter boas notas. Ex.2: Imagine que perdeu o emprego e que tem de mudar para uma casa menor. Provavelmente os seus filhos irão encontrar novos amigos na vizinhança. Poderá dizer-lhes, que ainda bem que mudaram de casa. Caso contrário nunca teriam conhecido os seus novos colegas. A ideia é reenquadrar cada problema e, se possível tirar partido dele.

14) Parar para apreciar quando as coisas boas acontecem - aproveite para expressar gratidão nos momentos em que as coisas boas estão a acontecer. Ex.: quando alguém é bom consigo, quando veem alguma coisa engraçada, quando recebem uma boa notícia, quando estão a fazer alguma coisa junta que adorem. A ideia é concentrarem a vossa atenção nesse momento precioso, para que os seus filhos aprendam a saborear experiências positivas. Cá em casa, por exemplo, chamo a Letícia sempre que vejo um pôr-do-sol bonito, daqueles que deixa o céu cheio de cores rosadas. Hoje em dia, mesmo que eu não diga nada, a Letícia já me chama a atenção ou para aquela árvore com cores tão bonitas, ou para as cores do céu, ou para aquele arco-íris lindo (normalmente até me diz "rápido mamã, vai buscar a máquina fotográfica!").

15) Sessão das lembranças felizes - combinem uma ocasião para se deliciarem com as memórias dos momentos pelos quais se sentem gratos. Façam um PowerPoint com fotos e legendas engraçadas dos vossos melhores momentos. Revejam os álbuns dos seus filhos em bebés. Façam uma sessão de cinema, com os vídeos das vossas férias, etc.

Podem inventar outras actividades. Há tantas coisas pelas quais se podem sentir gratos... Não deixem de experimentar!

O que deve ter em atenção na realização destas actividades:
-  é importante que ao expressar a sua gratidão seja genuíno. Não fale de algo pelo qual não se sente verdadeiramente grato. Irá soar a falso, e as crianças topam isso à distância;
- não desanime se inicialmente os seus filhos não conseguirem encontrar coisas pelas quais se sintam gratos, se falarem de coisas negativas ou se não apreciarem estas actividades. A chave do sucesso está na persistência. Não desanime e sempre que possa pratique estas actividades;
- escolha as actividades que mais se adequarem à idade dos seus filhos.

Foto: Dr. Nomad

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Pensamento/Lema da semana #119

"Para ser mais feliz,
o segredo reside em determinar as estratégias para a felicidade que mais lhe convêm."
Sonja Lyubomirsky

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Blogs do ano 2012 - ponto de situação

Recebi mensagens de algumas pessoas que não conseguiam votar no Concurso Blogs do Ano 2012.
 
Pelo que soube, houve um problema no site. Em virtude disso as votações estão suspensas no fim-de-semana.
 
A partir de Segunda-feira, dia 14, podem voltar a votar... e eu agradeço de todo o coração, a vossa simpatia em votarem neste cantinho. Obrigada a quem o fez até agora!
 

Sugestão para a felicidade #44: «Aproveitar o nosso maravilhoso clima»


Um passeio à beira-mar, uma brisa suave no rosto e um calorzinho agradável, faz as minhas maravilhas. Às vezes sinto vontade de seguir o conselho da minha filha, que do alto dos seus 4 anos, me diz: "Mamã, e se vivêssemos todo o ano no Algarve?". Mas mesmo sem mar, a mim bastam-me sentir os primeiros raios de sol da Primavera, sentir um pouco mais de calor, para o meu estado de ânimo subir. É um facto que não sou grande apreciadora do tempo frio, das geadas e afins.
 
Portugal e a maioria dos países latinos têm sem dúvida um clima maravilhoso, e a minha sugestão é que aproveite a sorte que temos.
 
Vários estudos apontam que um clima agradável e um sol resplandecente, tendem a melhorar a nossa disposição, a memória e o funcionamento psicológico. Contudo, é preciso sair de casa, do escritório, do Centro Comercial, e expormo-nos a este clima maravilhoso. É preciso apanhar sol!
 
Aliás, mesmo que esteja um dia maravilhoso lá fora, se não aproveitar e passar o tempo fechado, o clima não trará qualquer efeito benéfico à sua vida. Por isso, aos primeiros raios de sol... saia, aproveite a vitamina D!
 
Se a felicidade portuguesa dependesse só deste aspecto, ai, ai... estávamos tão bem. 

Foto: Eleder Jimenez Hermoso

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Os pais e a felicidade dos filhos

Em tempos li um texto do Dr. Paul Martin, que me deixou a pensar. Eis o que ele escreveu:
 
"Relativamente à felicidade das crianças, os pais são, por vezes hipócritas. Quando questionados, a maior parte concorda que quer para os filhos, acima de tudo, a felicidade. Porém, tal como com a sua própria felicidade, os pais nem sempre se comportam como se fossem realmente sinceros. As suas preocupações quotidianas concentram-se normalmente em questões tangíveis, como o desempenho escolar e as perspectivas de obterem um bom emprego. Poucos pais assumem a felicidade dos filhos como um objectivo explícito, e o sistema educativo não o faz, certamente: não existem, até ao momento, classificações nacionais de felicidade. Na vida real, a procura do sucesso demonstrável sobrepõe-se geralmente, à procura da felicidade."
 
Não é o único que fala assim. Também ouvi o Dr. Eduardo Sá num programa de rádio, o Dr. Phil na TV e leio um pouco aqui e ali.

É claro que é importante ajudarmos os nossos filhos a terem sucesso escolar, mas mais importante ainda é treinarmo-los para serem felizes.Que eu saiba, a nível mais formal, já houve uma escola portuguesa (privada), que incluiu uma disciplina de Educação para o Optimismo e Felicidade no seu currículo (não sei se a mantém), mas é caso raro.
 
É por isso que este ano quero investigar sobre este tema. Muitos pais não educam os filhos para a felicidade, porque não sabem como fazê-lo. Fazem o melhor que podem e sabem. No entanto, é preciso agir (apesar do cansaço do dia-a-dia e da desesperança que inunda o país). É preciso promover hábitos não só que incitem os nossos filhos a terem sucesso na escola, mas também a serem felizes na vida.
 
Um primeiro passo, é preocuparmo-nos com a nossa própria felicidade, pois pais felizes têm mais propensão para criar filhos felizes. Ao longo do ano, irei colocando aqui informação sobre este assunto, pois é um tema de suma importância (e as nossas crianças estão a precisar).
 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Simplicar o e-mail

Tenho 3 e-mails: um do blog, outro onde recebo mais publicidade ou que uso para situações mais formais e outro mais pessoal, que só partilho com amigos.
 
Agora imaginem o que é ter 3 e-mails com 600 e tal mensagens por ler. Fiz cá uma limpeza este fim-de-semana...
 
Apaguei todos os e-mails de publicidade e cancelei todas as subscrições do género. Mantive somente a recepção de e-mails sobre a temática da felicidade e criei uma pasta dentro do próprio e-mail para direccionar essas mensagens. Mantive também a subscrição de e-mails da wook, porque gosto de estar a par dos novos livros que vão saindo (ok, este ano tenho limite para as minhas aquisições).
 
Para além disso, tenho pedido às pessoas para pararem de me enviar aquelas correntes de e-mails com piadas e coisas do género (só continuo a agradecer que me enviem tudo acerca da «felicidade», isso adoro e leio com todo o interesse).
 
No e-mail do blog apaguei uma série de spam e criei uma pasta para mensagens que quero responder, mas que ainda não tive tempo.
 
Agora olho para as caixas de entrada dos meus e-mails, completamente vazias e... sinto uma sensação de alívio inexplicável. Aconselho vivamente! 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O que fazer para ser mais feliz?

Quando há dias escrevi que uma das minhas Resoluções para o próximo ano era ser mais feliz, não estava a falar de algo abstrato ou de um mero desejo. Vou investir tempo e algum esforço nesta tarefa.
 
Mas então como ser mais feliz?
 
40% da nossa felicidade depende das actividades que intencionalmente fazemos. É assim possível introduzir na nossa rotina diária actividades que nos fazem felizes. 
 
Contudo, é necessário praticar estas actividades frequentemente (por ex. diariamente) para que se tornem num hábito. Se de início pode parecer difícil, e exigirá algum esforço da sua parte (de certezinha!), com o tempo esse hábito ficará interiorizado no seu cérebro.

Para ser mais feliz é mesmo importante que repita estas actividades frequentemente. Com a repetição, vão sendo reforçados os percursos neuronais no seu cérebro, associados as estas actividades. Assim o próprio cérebro irá ser programado para ser mais feliz.

Que estratégias deve utilizar para ser mais feliz?
A investigadora Sonja Lyubomirsky sugere 12 estratégias para ser mais feliz, que passo a descrever:

1 - Expressar a gratidão - escrevendo um diário de gratidão agradecendo a Deus pelas coisas boas que lhe acontecem, dedicando uns minutinhos diários para visualizar o que lhe aconteceu de bom, transmitindo a sua gratidão e reconhecimento a uma ou mais pessoas a quem nunca agradeceu como devia, etc.

2 - Cultivar o optimismo - recorrendo a algumas técnicas para se tornar uma pessoa mais optimista (descritas neste post), celebrando as lembranças felizes do passado, saboreando o presente, praticando visualização positiva imaginando o melhor futuro possível para si, ou tentando ver sempre as situações de uma perspectiva positiva;

3 - Evitar a ruminação e a comparação social - utilizando estratégias (como as descritas neste post ), para reduzir a frequência com que se concentra nos seus problemas e parando de se comparar negativamente com os outros;

4 - Praticar a generosidade - praticando actos de solidariedade e de bondade pelos outros (amigos ou desconhecidos, de forma directa ou anónima, espontaneamente ou de forma planeada);

5 - Cuidar das relações sociais - escolhendo uma relação que necessite de ser fortalecida (com o seu parceiro, com os seus filhos, com algum parente, com os amigos), e investindo tempo e energia nos processos de a curar, cultivar e desfrutar;

6 - Desenvolver estratégias para lidar com os problemas - praticando formas de lidar com o stress (por ex. recorrendo a técnicas de relaxamento), com os problemas ou com algum trauma que perturbe a sua vida;

7 - Aprender a perdoar - tomando a decisão de que necessita de perdoar (deve fazê-lo essencialmente por si mesmo), lembrando-se de uma situação em que foi perdoado, escrevendo uma carta (não é preciso enviá-la, a menos que queira) na qual procura libertar-se da ira e do ressentimento em relação a uma ou várias pessoas que o tenham prejudicado, falando sobre experiências de perdão;

8 - Aumentar as experiências de fluxo - aumentando a quantidade de experiências nas quais «se solta», que sejam desafiadoras e absorventes (ao ponto de esquecer o tempo a passar), que sinta que estão relacionadas com o seu propósito de vida e/ou que o apaixonam;

9 - Saborear as alegrias da vida - prestando muita atenção, deleitando-se e repetindo prazeres momentâneos da vida, apreciando a beleza das pequenas coisas, maravilhando-se com o que o(a) rodeia e experiencia;

10 - Comprometer-se com objectivos -  escolhendo alguns objectivos (no máximo 5) que façam sentido para si e dedicando tempo e esforço a persegui-los, recorrendo a técnicas adequadas para os alcançar. O importante é que todos os dias dedique algum tempo em pequenas actividades relacionadas com os seus objectivos;

11 - Praticar a religião e a espiritualidade - envolvendo-se mais na sua igreja, orando e conversando com Deus, lendo e reflectindo sobre livros com temas espirituais, praticando actos de voluntariado baseados na fé;

12 - Cuidar do corpo - fazendo uma alimentação saudável promotora da felicidade, cuidando da sua beleza e autoestima, meditando, praticando exercício físico, sorrindo e rindo, agindo como uma pessoa feliz.

Destas estratégias, deverá escolher as que se adequam mais à sua personalidade, gosto pessoal ou estilo de vida. Contudo, dedique diariamente algum tempo a realizar alguma actividade associada a estas estratégias. A ideia é programar o seu cérebro para se ir tornando mais feliz.

A minha sugestão é que tente aplicar estas estratégias para a felicidade ao longo de 2013. Está disposto a tentar?

P.S. Caramba, este deve ser o post com mais links de sempre...
 
Foto: Lina Hayes

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Blogs do ano 2012


Foi com surpresa que recebi a notícia, que uma amiga da blogosfera inscreveu o Blog "A Felicidade é o Caminho" no Concurso Blogs do Ano 2012 do Aventar. Desconhecia este concurso, mas acho que pode ser uma excelente divulgação para quem ainda não conhece o blog.
 
Quem gostar deste cantinho, pode votá-lo nas 2 categorias em que está inscrito (categorias Mulher e Generalista). Se quiserem fazê-lo, podem votar seguindo este link. Dá para votar todos os dias (pelo que percebi), mas no máximo 1 vez por dia. Desde já, obrigada!

Pensamento/Lema da semana #118


"Quatro passos para o sucesso:
trace um objetivo;
dedique-se a ele de alma e coração;
atue com determinação;
mantenha-se perseverante até o alcançar"
William A. Ward
Foto: Diana

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sugestão para a felicidade #43: «aumentar as experiências de fluxo»


«Experiências de fluxo» pode soar meio estranho, mas é algo que pode efectivamente fazer-nos mais felizes. Estas são aquelas actividades que nos dão imenso prazer, não as sentimos como uma obrigação  e ficamos de tal forma absorvidos por elas, que esquecemos o tempo passar. Toda a nossa atenção está dirigida para aquela actividade, quase esquecemos o mundo em redor. O nosso desempenho e satisfação ficam lá nos píncaros.
 
De certeza que já se sentiu assim. Eu sinto-me assim quando faço pesquisa sobre a "felicidade", quando tiro fotografias (aliás, basta-me ver fotos bonitas para ficar encantada da vida), quando leio livros interessantes, etc. Mas há inúmeras actividades que o poderão fazer sentir assim, em «estado de fluxo»: para alguns pode ser através da pintura, outros a pescar, outros a cozinhar, outros a organizar a casa/escritório... o segredo reside em reconhecer as actividades que mais o fazem sentir assim.  Pode descobrir actividades destas na sua vida pessoal, familiar, no trabalho...
 
Depois dessa descoberta, deve incluí-las na sua agenda, o máximo de vezes possível. O importante é repetir este «estado de fluxo» voluntariamente. Contudo, vá variando entre as suas actividades favoritas (se comesse a todas as refeições o seu prato preferido, certamente enjoaria, mas variando, é sempre um prazer).
 
As vantagens destas actividades é que aumentam a qualidade de vida de quem as realiza. Levam a uma sensação de controlo pessoal, a um aumento do prazer de viver e da auto-estima... tornam-no efectivamente mais feliz!
 
Mas não basta sonhar com estas actividades, há que concretizá-las. Este ano, vou tentar envolver-me numa actividade destas, pelo menos uns minutos por dia.
 
E você, quer experimentar?
 
Foto: Kim Seng

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

As crianças portuguesas são felizes?

Este ano quero investigar mais sobre a felicidade das crianças. Em primeiro porque acho que a nossa prioridade enquanto pais, deve ser a felicidade dos nossos filhos, em segundo, porque estamos a educar os futuros adultos de amanhã.

De uma forma muito generalista, sem entrar em grandes detalhes, posso dizer que em tempos li um estudo sobre a felicidade das nossas crianças (já não me recordo do nome do estudo).  Na verdade, em 28 países, as crianças portuguesas ficaram em 21.º lugar.

Também num Relatório da UNICEF, publicado em 2007, sob o título "Visão de conjunto do bem-estar da criança nos países ricos", os resultados dos inquéritos não foram animadores. Em termos de bem-estar global, em 21 países, Portugal aparece em 5.º... mas a contar do fim. Foi igualmente analisado o bem-estar subjectivo das crianças de 20 países, e nesse domínio, as nossas crianças estão em 14.º lugar (ok, a contar do início). No que respeita especificamente à satisfação dos jovens com a sua vida (felicidade), dentro dos países membros da OCDE, Portugal encontra-se em 2.º, novamente a contar do fim. Por oposição, são as crianças holandesas que estão sempre no topo da tabela.

Isto dá que pensar. Já não basta sermos adultos infelizes, como também as nossas crianças estão a ir pelo mesmo caminho. Esta sociedade precisa sem dúvida de um abanão!

Este ano, quero definitivamente investigar mais sobre este tema.

Foto: edublogs.org

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

As minhas resoluções para 2013

"Ter objectivos e projectos para a vida, seguir sonhos,
é um ingrediente básico para se poder ser feliz."
Américo Baptista
 
Este ano a minha redacção de objectivos para 2013, vai ser um pouco diferente dos anos anteriores:
- escolhi menos objectivos, para ter mais probabilidade de os concretizar (para além disso, houve objectivos de outros anos cujas tarefas já se transformaram em hábitos, pelo que não vale a pena referi-los);
- irei iniciar, no máximo 2 rituais associados a cada objectivo. Só até 2 rituais estarem interiorizados, devemos começar um novo (a interiorização costuma demorar cerca de 21 dias, mas eu defini um mês para mim mesma). De notar que a introdução de rituais é um factor essencial para ser bem sucedido, com as Resoluções de Ano Novo;
- utilizei o método SMART na elaboração dos meus objectivos;
- defini a forma como vou avaliar a minha evolução;
- conto em utilizar estratégias para não desistir dos meus objectivos (tal como previsto aqui e aqui).
 
Assim sendo, eis os meus objectivos para 2013:
 
1. Ser mais feliz
- Rituais associados ao objectivoutilizar, no mínimo durante 15 min por dia, uma estratégia para a felicidade (explicarei num futuro post, o que são estratégias para a felicidade).
- Quando me irei dedicar a este objectivo: a partir de Janeiro de 2013.
- Como vou avaliar o meu sucesso: irei realizar um teste sobre o meu estado de felicidade, em Janeiro, em Julho e em Dezembro.
- O que espero ganhar com a concretização deste objectivo: pretendo sentir-me mais feliz no final de 2013.
 
2. Fazer um check-up médico
- Rituais associados ao objectivomarcar consultas médicas periodicamente, nomeadamente:
a) no médico de família - início do ano (já está marcada);
b) no dentista - em meados de 2013;
c) ginecologista - 2.º semestre de 2013.
- Quando me irei dedicar a este objectivo: a partir de Janeiro de 2013.
- Como vou avaliar o meu sucesso: irei analisar em Fevereiro, Agosto e Dezembro se  efectuei as referidas consultas médicas.
- O que espero ganhar com a concretização deste objectivo: pretendo manter-me saudável, prevenindo e/ou corrigindo eventuais problemas de saúde (tenho falhado neste objectivo - exceptuando as idas ao dentista, raramente vou ao médico).
 
3. Fazer uma alimentação mais saudável
- Rituais associados ao objectivo: incluir na minha ementa, em pelo menos 4 jantares por semana (o almoço é consumido no trabalho), legumes para além da sopa.
- Quando me irei dedicar a este objectivo: a partir de Fevereiro de 2013.
- Como vou avaliar o meu sucesso: irei fazer um diário de alimentação durante uma semana, nos meses de Abril, Setembro e Dezembro de 2013. Sempre que hajam erros, corrigir a alimentação em função disso.
- O que espero ganhar com a concretização deste objectivo: fazer uma alimentação mais saudável, que inclua legumes (a ingestão de poucos legumes é o meu principal erro alimentar e quero corrigi-lo).
 
4. Ter mais tempo para actividades significativas e prazerosas
- Rituais associados ao objectivo: eliminar, pelo menos num dia por semana, algo supérfluo da minha vida (tralha, compromissos não obrigatórios, e-mails que não interessam, etc.).
- Quando me irei dedicar a este objectivo: a partir de Fevereiro de 2013.
- Como vou avaliar o meu sucesso: irei apontar semanalmente na minha agenda, se esta actividade foi cumprida ou não.
- O que espero ganhar com a concretização deste objectivo: ter mais tempo para estar com a família e para praticar actividades que me fazem feliz. 
 
5. Iniciar um novo projecto relacionado com a temática da "felicidade"
(Não posso explicar em detalhe este projecto, ainda é confidencial, mas vai envolver pelo menos um ritual).
- Rituais associados ao objectivo: ler, pelo menos 3 vezes por semana, os livros sobre "felicidade" que tenho em casa (é que tenho o hábito de antes de terminar um, já estar a comprar outro).
- Quando me irei dedicar a este objectivo: oficialmente, já iniciei em Dezembro de 2012.
- Como vou avaliar o meu sucesso: criei um folha de registo em excel, onde devo apontar os livros cuja leitura vou concluindo. Sinceramente eu já leio quase que diariamente sobre este tema (para mim, é viciante), pelo que não deve ser difícil cumprir a parte da leitura. No que respeita à aquisição de novos livros, poderei adquirir, no máximo 12 (mais do que isso, só se tiver lido os que tenho cá em casa).
- O que espero ganhar com a concretização deste objectivo: a concretização de mais um sonho (que não posso divulgar) - se bem que o resultado final deste objectivo vai para além de Dezembro de 2013.
 
Estou optimista quanto ao cumprimento das minhas resoluções. Resta-me fazer votos de sucesso no cumprimento dos seus próprios objectivos!
 
Foto: Chris Gin
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