quinta-feira, 31 de março de 2011

Stress: soluções para ser um pai menos stressado

Finalmente publico um post sobre a minha investigação – esta semana estava mesmo complicado.

Este artigo apresenta várias soluções para ser um pai menos stressado face a alguns problemas comuns, que poderão surgir ao longo do crescimento do seu filho. Espero que o ajude, porque pais felizes, têm mais probabilidade de criar filhos felizes.

0 a 1 ano – PRIMEIRA INFÂNCIA
O seu filho estará a:
- Aprender, para que o mundo lhe faça sentido;
- Ser doce, adorável, mas incrivelmente exigente;
- Gatinhar e explorar (com os seus eventuais perigos).
Os pais podem ficar:
- Exaustos (devido a cuidados e atenção constantes e, nos primeiros meses, à falta de sono).
Soluções para diminuir o stress:
- Faça uma sesta ou repouse ao mesmo tempo que o bebé;
-Quando o seu filho começar a gatinhar, torne a casa segura, retirando objectos perigosos e quebráveis do seu alcance.

1 a 3 anos – PRIMEIROS PASSOS
O seu filho estará a:
- Aprender a expressar-se e a tornar-se mais independente, mas sentindo frustração constante;
- Ter ataques de gritos e crises temperamentais (são as «famosas» birras).
Os pais podem ficar:
- Desgastados em privado;
- Embaraçados em público pelas birras.
Soluções para diminuir o stress:
- Enquanto casal, dediquem tempo a vós mesmos, reavivando o clima de romance;
- Desenvolva rotinas organizadas, para que a criança tenha apenas algumas coisas novas, de cada vez, a enfrentar;
- Durante uma birra, distraia a criança com outras actividades, brinquedos ou histórias;
- Mantenha a sua palavra (se diz não a determinada atitude, essa decisão tem de ser mantida e respeitada por todas as pessoas próximas à criança).

4 a 5 anos – IDADE PRÉ-ESCOLAR
O seu filho estará a:
- Aventurar-se sem os pais;
- Ansioso por começar a escola (para os que ainda não a frequentam) e fazer amigos;
- Provavelmente, a aprender a aceitar um novo bebé na família.
Os pais podem ficar:
- Preocupados com a criança, desejando o melhor para ela;
- Inquietos em relação às suas capacidades e com receio de não terem fornecido uma boa base de aprendizagem.
Soluções para diminuir o stress:
- Tente não exagerar ao preocupar-se com o futuro da criança, pois certamente estará a educá-la da melhor forma que pode;
- Acredite nas capacidades do seu filho e encoraje-o bastante, facultando-lhe as mais diversas experiências (ida ao teatro, visitar museus, fazer jogos didácticos, etc.), de modo a que este vá descobrindo as áreas que mais aprecia;
- Se há um novo bebé lá em casa, não descure de passar momentos a sós, totalmente dedicados ao seu filho mais velho.

6 a 9 anos – IDADE ESCOLAR
O seu filho estará a:
- Tornar-se mais independente;
- Ignorar os pais, dizendo-lhes que não sabem nada de nada;
- Mais difícil de disciplinar.
Os pais podem ficar:
- Frustrados pela independência crescente e, ao mesmo tempo, pela imaturidade contínua da criança;
- Preocupados com a adaptação da criança à escola e à vida social.
Soluções para diminuir o stress:
- Ouvir a criança e levar a sério os seus pontos de vista;
- Tentar acalmar a raiva com humor;
- Ser firme nas suas opiniões e comportamento.

10 a 14 anos – ADOLESCÊNCIA
O seu filho estará a:
- Sentir-se embaraçado e confuso em relação às alterações físicas e de sentimentos;
- Ter dificuldades em lidar com o sexo oposto.
Os pais podem ficar:
- Nervosos e tímidos quanto a discutir as alterações do corpo do filho e as questões relacionadas com sexo;
- Perplexos com o mau humor dos filhos e o desejo destes quererem estar sozinhos.
Soluções para diminuir o stress:
- Habitue-se a falar sobre tudo um pouco com os seus filhos, desde tenra idade. Como diz Jay McGraw “Se não conversar com os seus miúdos sobre coisas menores, eles não conversarão consigo sobre as coisas maiores”;
- Fale directamente com os seus filhos sobre puberdade e sexo;
- Prepare-se previamente para responder às questões, mesmo que sejam desconcertantes.

15 a 18 anos – JUVENTUDE
O seu filho estará a:
- Pensar no futuro, ansioso em relação ao trabalho escolar, ida para a universidade ou em arranjar emprego;
- Lutar contra as restrições dos pais.
Os pais podem ficar:
- Apreensivos com o futuro e a segurança dos seus filhos;
- Magoados e zangados por causa de desentendimentos e rupturas da vida familiar.
Soluções para diminuir o stress:
- Encoraje o seu filho a falar sobre o futuro, incentivando-o a pesquisar sobre as profissões que lhe suscitam interesse (o ideal é procurar um conselheiro profissional, ou – melhor ainda – colocá-lo em contacto com pessoas que trabalham na área desejada, há anos);
-Realce a importância dos estudos e da formação, mas sem exagerar na pressão;
- Aumente a liberdade, mas negoceie limites razoáveis.

Fotos: Google images – Autores não identificados;
Adaptado de: Combater o Stress; Selecções do Reader´s Digest, 1.ª Edição; Lisboa, Março de 1998.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A minha eterna correria…

A minha semana, para não variar, tem sido uma autêntica correria. Trabalhei no fim-de-semana, pelo que agendar posts não passou de uma miragem. Também não tenho conseguido passar pelos vossos cantinhos, o que me deixa cheia de saudades vossas.

Na Segunda-feira comecei mais uma formação na área da Psicologia. É extremamente interessante não só por ser Técnica Social, mas enquanto mãe. No fundo estamos a analisar uma série de estudos que nos mostram características comuns das famílias equilibradas e, no reverso da medalha, das famílias disfuncionais. Creio que daqui poderei obter mais umas dicas para a educação da minha filha. Quero muito fazê-la feliz… vocês já o sabem.

Hoje cheguei novamente tarde, mas adorei o meu dia de trabalho. Fizemos um intercâmbio entre os idosos e as crianças da pré-escola e da escola primária. Gostava que tivessem visto a cara deliciada das crianças a brincarem com piões de madeira, bolas de tecido, bonecas de trapos, fisgas… tudo brinquedos de outros tempos. E o sorriso dos idosos face ao interesse dos mais pequenos. Foi lindo!

Prometo que brevemente vou voltar a este mundinho que tanta felicidade me traz - já estou a preparar uns posts interessantes (pelo menos, assim espero).

Beijos para todos, cheios de saudades!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pensamento/Lema da semana #25

"O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte".
Mahatma Gandhi

Foto: Google images - Autor não identificado

sexta-feira, 25 de março de 2011

Selo/desafio

Achei imensa piada ao desafio da Sandrinha, ao qual respondo mais abaixo. Para já deixo o selo que vinha a acompanhar:



Agora o desafio (de realçar que já o respondi há alguns dias, daí algumas questões parecerem desfasadas no tempo):

01. Pegue o livro mais perto de você, abra na página 18 e encontre a 4ª linha:Preciso fazer planos e preparar-me para o futuro” (do Dale Carnegie, Como evitar preocupações e começar a viver)

02. Estique seu braço esquerdo o mais longe que puder. O que você encontra?Um vaso com flores.

03. Qual foi a última coisa que assistiu?Um pouquinho do debate no parlamento… não é que aprecie muito, mas em Portugal isto está crítico. [Nota: no dia em que escrevi isto, o primeiro-ministro acabou por demitir-se]

04. Sem olhar o relógio, que horas você acha que são?
18:15

05. Agora, olhe no relógio. Que horas são?18:27

06. Sem contar o barulho do computador, o que mais está ouvindo?O barulho do ar-condicionado.

07. Quando foi a última vez que saiu? Onde foi?No Domingo. Fui fazer um piquenique com a família, num sítio com umas cascatas de água lindíssimas (tínhamos de comemorar a chegada da Primavera… he, he).

08. Antes de começar esse questionário, o que estava fazendo?A fazer sopa de feijão-verde.

09. O que tá vestindo?Jeans e uma camisola azul.

10. Você sonhou a noite passada?
Não. Mas na anterior sonhei que tinha outro filho para além da Letícia (não me gozem, porque para já não é minha intenção.) O curioso, é que o meu marido sonhou a mesma coisa. Parece um complô.

11. Quando foi a última vez que você deu risada?
Ontem.

12. O que acha da pessoa que te indicou este desafio:Muito alto-astral, espiritual, com bom-humor, linda (por dentro e por fora).

13. Viu alguma coisa esquisita há pouco tempo?O mundo em si. Catástrofe no Japão, guerras por todo lado, muita pobreza, e, por cá, uma crise política daquelas. Querem mais?

14. Qual foi o último filme que você assistiu?Sou péssima para nomes de filmes… ai, ai… O CSI (que é uma série televisiva) vale?.

15. Se você se tornasse milionário da noite para o dia, o que compraria?A primeira coisa era ir direitinha ao banco pagar o crédito da casa e o crédito automóvel.

16. Uma coisa sobre você que eu não saiba: Sou cá uma friorenta. Acho que não me chateava nada se as estações alternassem entre a Primavera e o Verão (ok… não podia ser).

17. Seu estado de espírito agora: Cansada (tive um dia com muuuuiiittto trabalho), mas feliz, porque o meu marido está quase a chegar com a minha filhota.

18. Se você pudesse ser qualquer mulher famosa, qual seria? (não vale dizer nenhuma): A Oprah (pela sua filosofia de vida).

19. Imagine que seu primeiro filho seja uma menina, como a chamaria?Tive mesmo uma menina, e chama-se Letícia (que em latim significa alegria! Tem tudo a ver com ela).

20. Imagine que seu primeiro filho seja um menino, como o chamaria?Lucas.

21. Você pensa em morar fora?Às vezes apetecia-me, mas tinha que ser num país quentinho.

22. O que você mais quer agora?Que o meu marido e minha filha cheguem para os encher de beijinhos (somos uma família que gosta muito de miminhos).

23. Qual a pessoa mais importante na sua vida:Deus (não é pessoa, mas tenho de considerá-Lo), a minha filha e o meu marido.

24. Qual seu sonho para curto prazo?:A curto prazo é cumprir com as minhas resoluções de Ano Novo.

Blogs que indico:1 – Letrinhas combinadas da Remall;
2 – O nosso mundo perfeito da Tânia;
3 – A Casa Decorada da Valéria;
4 – As Aventuras do Príncipe Pipoca da Rute;
5 – Art and Life da L.;
6 – gracindatavaresdiaspintora da Gracinda;
7 –Lar…meu doce lar… da Patrícia;
8 - O Blog Luz por Roberta Maia da Roberta;
9 – A Caixinha da Adri da Adriana;
10 – Coisas Minhas da An@;

Bem, e agora vou desligar o fogão, antes que fiquemos sem jantar…

quarta-feira, 23 de março de 2011

O prazer da fotografia

Já falei aqui de várias coisas que adoro fazer (escrita, leitura, jardinagem, culinária, viagens…). Estas actividades permitem-me relaxar da correria diária que é a minha vida (o que por si só já é óptimo).
Uma das minhas maiores paixões é a fotografia. Já em pequena costumava recortar fotografias lindas e colava-as num álbum próprio para o efeito. Ficava a olhá-las maravilhada, surpreendida por toda a beleza que há neste mundo.
Ainda hoje, mesmo quando vou a conduzir e vejo uma imagem encantadora, não consigo deixar de pensar: “Meu Deus, isto dava uma excelente foto!”. Chego a parar o carro para tirar uma foto a um objecto qualquer, aparentemente sem graça - só porque acho que daria uma boa fotografia. A foto acima é exemplo disso. Agradaram-me tanto as cores da paisagem, intensificadas pela luz do pôr-do-sol, que não podia deixar de capturar o momento.
Outras vezes, já em casa, coloco os fones nos ouvidos e fico a ouvir música no computador, enquanto vão passando imagens lindíssimas em slideshow. É o suficiente para me acalmar. Afinal, quem não fica relaxado ao ver uma cascata de água, um pôr-de-sol no mar, as primeiras luzes da manhã, a beleza de uma flor? São tantas as imagens que nos podem fazer sorrir!Se repararem tenho uma etiqueta intitulada “Fotografia (de autoria própria)”, onde coloco algumas das minhas fotos. Não sou artista, mas pelo menos divirto-me.
Foto: Mafalda S. – “Cores Outonais”

terça-feira, 22 de março de 2011

A importância de ajudar as crianças a serem felizes

Na minha pesquisa pela Internet encontrei um artigo do Pantanal News muito interessante acerca da importância de ajudar as crianças a serem felizes.

É relatado um estudo que concluiu que crianças felizes, têm menos probabilidade de vir a sofrer de doenças mentais, bem como de serem mais bem-sucedidos profissionalmente, em actividades sociais e em relacionamentos.

Segundo aquele jornal, “(…) a infância é uma das fases mais bem aproveitadas da vida. Não há preocupações e muita responsabilidade. A diversão é [ou deveria ser – nota minha] a palavra-chave.”

Num estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em parceria com o Conselho Britânico de Pesquisa em Medicina, concluiu-se que as crianças felizes tem menos 60% de probabilidade de desenvolver doenças mentais na vida adulta.

Professores avaliaram a classificação entre uma infância negativa e uma positiva, analisando o nível de felicidade, «energia» e amizade, com jovens entre 13 e 15 anos. Além disso, também foram avaliados problemas como agitação, comportamento, desobediência, devaneios, mentiras, entre outros”.

Chegou-se à conclusão que uma infância feliz previne não só problemas de saúde mental, como, já na vida adulta, se verificam mais realizações profissionais, actividades sociais e relacionamentos.

A psicóloga Denise Marcon sublinha “Podemos considerar que a infância e adolescência, fases em que estamos em desenvolvimento e formação da personalidade, são essenciais para determinar uma vida adulta mais sadia, levando em consideração que levamos connosco todo e qualquer tipo de trauma e sofrimento que pode trazer consequências para a saúde mental do adulto”.

Na minha visão pessoal, a felicidade da criança, deveria ser um dos principais objectivos de educação dos pais. Para além de contribuirmos para a felicidade dos nossos filhos, estamos a zelar pelo futuro da sociedade e a construir um mundo melhor.

Fonte: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=67928
Foto: Google images - Autor não identificado

segunda-feira, 21 de março de 2011

Pensamento/Lema da semana #24




"Não te deixes vencer pelo mal,
mas vence o mal com o bem".
Bíblia (Romanos 12:21)











Foto: Mafalda S. - "Ludwigsburg - Alemanha"

sexta-feira, 18 de março de 2011

Convite para prefácio de um livro

Estou francamente lisonjeada e até comovida com o convite que esta senhora me fez. Gracinda, é uma verdadeira senhora das artes: pinta, faz trabalhos de arte decorativa, escreve poesia, tem o seu próprio blog, dinamizou uma antiga Escola Primária transformando-a num ponto de encontro e de partilha de saberes e ainda arranja um tempinho para fazer voluntariado. Mas, de tudo, o que mais aprecio, é a amizade verdadeira que nos une.

A D.ª Gracinda convidou-me para escrever o prefácio do seu livro, pelo que não podia sentir-me mais honrada e feliz. As palavras são poucas para agradecer. De qualquer modo… Obrigada, amiga!

Foto: Google images – autor não identificado

quarta-feira, 16 de março de 2011

Organizadores improvisados

Este ano ando a comportar-me melhor, no que respeita a cumprir as minhas promessas de Ano Novo. Pouco a pouco, muito graças a este blog (diga-se a verdade), lá vou alcançando os meus objectivos.

Necessitava urgentemente de organizar-me e eliminar a tralha que ia (e ainda vai) cá por casa.

Pensei assim comprar uns organizadores que me ajudassem a manter os objectos no mesmo sítio. Mas para quem vive no centro do país, nem sempre é fácil encontrá-los. Procurei em várias lojas de bricolagem, hipermercados e... nada.

Então, lá tive de recorrer à minha imaginação. Comprei um conjunto de tupperwares, que nem chegaram a custar 1,00 € (o conjunto), numa loja chinesa. Reciclei outros que tinha em casa e que nunca utilizava. E assim, de um emaranhado de fios electrónicos, cabos USB, fones, carregadores e afins, passei a ter tudo ordenado no seu respectivo espaço. As gavetas ganharam muito melhor aspecto e já não perco horas à procura do carregador de telemóvel!

Outro dos meus problemas eram os meus fios de bijutaria. Guardava-os num guarda-jóias e, para variar costumavam ficar embaraçados uns nos outros. E para procurar o que queria, era uma autêntica desgraça.

Lembrei-me de comprar a caixinha que vêem abaixo e cujos separadores se podem ajustar ao nosso gosto. Vou-vos ser franca, na realidade isto era uma caixa para artigos de pesca comprada na dita loja chinesa. Não atingiu os 5,00 €.

Em resumo, até sinto um alívio por ver tudo organizado e não ter de perder tempo à procura das coisas. Foram improvisados é certo, mas deram-me cá um jeitinho.

Fotos: Mafalda S.

terça-feira, 15 de março de 2011

Felicidade, longevidade e saúde

No meu local de trabalho há uma utente com 102 anos. Toma pouquíssima medicação e tem uma cabecinha que faz inveja a muita gente. Seu rosto denuncia no máximo 80, mas o Bilhete de Identidade diz que ela tem 102 (portanto, tenho que acreditar). Pergunto-lhe o segredo, e ela invariavelmente responde-me: “O segredo é o optimismo, mesmo perante as adversidades!”

Tenho também uma tia, que julgo nunca a ter visto de mau-humor. Tem 86 anos, mas nem de longe o parece. Trata da sua horta e do jardim, faz imensos trabalhos manuais, faz poesia e não falta a um passeio. Ainda na semana passada estava a assistir à cena: ela a cantar, a Letícia a dançar e no fim, uma risota pegada. Perguntei-lhe igualmente qual era o seu segredo - não imaginam a quantidade de problemas que ela teve na vida e mesmo assim, encontro-a sempre sorridente. “Sabes filha [como ela às vezes me chama], não podemos evitar os problemas. Mas quando um me aparece, embrenho-me no máximo de tarefas possíveis. Assim mantenho a cabeça ocupada e não fico a ruminar no assunto. No fim estou tão cansada, que o problema já me parece bem menor e já consigo pensar em como resolvê-lo”.

Será por serem felizes que estas pessoas vivem mais e com mais saúde? Pus-me a pesquisar e, não para foi com grande surpresa que encontrei um artigo no Correio do Estado, referindo que de “Uma análise de mais de 160 estudos detectou «provas claras e convincentes» que pessoas felizes tendem a viver mais e com melhores condições de saúde do que pessoas infelizes”.

Quer melhor prova do que essa para procurar a felicidade? A minha sugestão é que em cada dia faça algo que o faz feliz a si e aos que o rodeiam.

Foto: Google images – autor não identificado

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pensamento/Lema da semana #23





"Digno de admiração
é aquele que tendo tropeçado ao dar o primeiro passo,
levanta-se e segue em frente."
Carlos Fox






Foto: Google images - Autor não identificado

sexta-feira, 11 de março de 2011

Gracinhas de criança #5

A sério que foi sem segundas intenções…
mas, por curiosidade, resolvi perguntar à minha filha:

- Letícia, o que é que achas da mamã e o papá arranjarem um bebé cá para casa?

Resposta dela:
- Mamã (com cara de indignada), não quero!...
Podem ser dois?

Foto: Anne Geddes

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sinta-se grato pelo que tem

Raramente pensamos no que temos,
mas sempre no que nos falta

Schopenhauer


Sou uma apologista dos sonhos. É importante a pessoa concretizar pequenos objectivos diários para cumprir o seu propósito de vida. Mas só seremos realmente felizes se valorizarmos o que temos e os sucessos que alcançámos.

Pessoalmente, este ano adquiri o hábito de orar a Deus (porque é n’Ele que acredito como entidade superior), a agradecer as coisas boas que tenho. E quando o faço começam a surgir tantas coisas à minha cabeça, como não poderia supor. Só isso já me deixa melhor.

E você? Pensa que não tem coisas boas na vida? Não é tão bom ter duas pernas para andar, dois braços para trabalhar, olhos para ver? Provavelmente tem filho(s) maravilhoso(s) e um(a) esposo(a) fantástico(a) ao seu redor. E quantos sucessos que tanto ambicionava já alcançou? Tirar o curso que pretendia, fazer aquela viagem, ter emprego… Se não ficar feliz e grato pelo que tem, toda a felicidade que poderá vir no futuro se dissipará em breves momentos.

Como sabem, ando a ler o livro do Dale Carnegie “Como evitar Preocupações e Começar a Viver. Vou deixar-lhe aqui um excerto, onde Harold Abbot descreve um episódio da sua vida, que para mim não é mais que uma verdadeira lição.

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Eis a história de Harold Abbot:
Eu vivia cheio de preocupações, (…) quando presenciei uma cena que dissipou todos os meus aborrecimentos. Tudo aconteceu em dez segundos, mas naqueles dez segundos aprendi mais sobre a vida, do que nos dez anos anteriores.

Abrira dois anos antes uma mercearia em Webb City, e não só perdera todas as minhas economias, como contraíra dívidas que levaria sete anos a pagar. A minha mercearia fora fechada no Sábado anterior – e eu dirigia-me, naquele momento, ao «Merchants and Hiners Bank», a fim de solicitar um empréstimo que me permitisse ir para Kansas City à procura de trabalho. Caminhava como um homem derrotado. Perdera toda a minha fé e espírito de luta.

De repente, porém, vi um homem sem pernas, subir a rua. Vinha sentado numa pequena plataforma de madeira, equipada com rodas de patins. Com uma bengala em cada mão, ele próprio se impulsionava pela calçada. Encontrei-o no momento em que acabava de atravessar a rua e procurava subir a guia do passeio.

Ao inclinar a pequena plataforma de madeira, os seus olhos encontraram os meus. E saudou-me com um sorriso cordial. «Bom dia! Que linda manhã, não é verdade?».

Enquanto o olhava, compreendi como eu era feliz. Tinha duas pernas. Podia andar. Envergonhei-me de haver sentido pena de mim, momentos antes. Se aquele homem podia ser feliz, alegre e confiante, eu também o poderia ser, tendo ambas as pernas. Senti o peito a dilatar-se. Tencionava pedir ao Banco cem dólares
[de notar que este episódio ocorreu nos anos 30, daí que cem dólares tinham mais valor do que têm hoje]. Mas agora levava coragem para pedir duzentos. Era minha intenção dizer que pretendia ir para Kansas City tentar arranjar um emprego. E consegui o empréstimo e a colocação”.

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Dale Carnegie refere que a partir daí colocou um papel no espelho da sua casa-de-banho, onde podia ler todas as manhãs: “Eu estava triste, porque não tinha sapatos, até que ao subir a rua encontrei um homem que não tinha pés”.

Dá que pensar…

Foto: Google images – autor não identificado

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mais um selo... que bom!

Que bom! Recebi um selinho da Remall do blog Letrinhas combinadas. Não deixe de visitar este cantinho: a Remall escreve textos lindíssimos, sempre com uma lufada de optimismo que só nos faz sentir bem. Obrigada pelo carinho Remall, adorei!
Bem… agora passemos às regras:

1 – Qual o seu nome completo? Mafalda S. (fiquemo-nos por aqui).

2 - Como se auto define? Alguém que tenta ser melhor pessoa a cada dia que passa; optimista com algumas recaídas; que ama a vida e as pessoas; espiritual; que coloca em primeiro lugar sempre, mas sempre, a família; a tentar deixar um legado positivo neste mundo.

3- O que lhe motivou a criar o blog? Criei este blog com 3 objectivos:

1.º ) Queria fazer uma pesquisa sobre a “felicidade” e sobretudo pôr em prática as dicas que encontrasse. Ao escrever um blog, seria um estímulo para manter este projecto, ao invés de desistir passado pouco tempo.

2.º) Gostava também de influenciar outras pessoas, de modo a criar um movimento daqueles que lutam por trazer felicidade para as suas vidas e para as dos que os rodeiam.

3.º) Por último, queria aprender e partilhar ideias com os autores de outros blog (a verdade é que aprendemos muito uns com os outros).
Tenho de realçar que uma coisa que não estava à espera, foi a amizade que surgiu entre alguns colegas da blogosfera e todas as palavras de incentivo das pessoas que passam aqui e noutros cantinhos. Acho isso maravilhoso, uma excelente demonstração de carinho existente em cada ser-humano.

4 – O que não pode faltar na sua mala? A carteira, a agenda, uma caneta, um pacote de lenços e um livro ou revista (para relaxar nas minhas pausas – a leitura relaxa-me...).

5-O que lhe dá forças para seguir em frente? O que falei anteriormente: todo o carinho recebido através dos comentários no blog, a aprendizagem que tenho feito e posto em prática, o incentivo de família e amigos e, sobretudo, o facto de sentir que me estou a tornar uma pessoa melhor.

6 – Conte-nos algo de mais engraçado que já aconteceu consigo. Sei lá, agora assim de repente...
Já sei:
Uma senhora veio ter comigo, perguntar como eu estava e que há tanto tempo não me via, já tinha saudades, que costumavam dar-se muito com os meus pais, etc., etc.
Eu, meio confusa e para não me perder em explicações fingi que a conhecia e perguntei se com ela estava tudo bem. Como estava a família e o marido, etc., etc.
Resposta dela (indignada): Mas o meu marido morreu há 20 anos!

Um último:
Estava no Centro de Saúde, quando encontrei uma conhecida (felizmente estrangeira e que na altura não dominava bem o português… espero eu!) e que eu sabia que estava grávida.
Pergunta minha: Então quando nasce o bebé?
Resposta dela: Ah... correu tudo bem! Foi em Maio. (estávamos em Julho! Ups… se tivesse um buraquinho para enfiar a cabeça…)

Bom, agora tenho de indicar 7 blogs, para ganharem este selo:
1 – Projetando Pessoas da Sandra;
2 - Home alone… Not da Sónia;
3 – Arca do Autoconhecimento da Maria José;
4 – A Dona de Casa Perfeita da Mónica;
5 – Filhotes Adorados da Bergilde;
6 – Palavras de um novo mundo da Rosa;
7 - Meu cantinho de sonhar da Mari.

terça-feira, 8 de março de 2011

Previna-se das alergias

A ausência de saúde pode condicionar a sua felicidade, pelo que se puder mantê-la é meio caminho andado para o seu bem-estar.

Há uns anitos, eu era uma verdadeira desgraçada com tanta alergia. Passava meio ano com o nariz vermelho, os olhos lacrimejantes (e não era de picar cebola) e a espirrar sem parar.

Até que por mero acaso, estava eu a organizar uma feira do livro e, milagre dos milagres, encontrei um livro (como já é hábito) que mudou a minha vida: “Alergias” do Dr. Stuart Young, Bruce Dobozin e Margaret Miner. Apliquei alguns dos seus conselhos e não imagina como a minha qualidade de vida aumentou.

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Quero deixar-lhe aqui algumas dicas para se prevenir das alergias, que aprendi com esse livro:

~Acompanhamento médico~
- Consulte um alergologista – é importante que este identifique o(s) alérgeno(s) que o prejudica(m) e que lhe indique um tratamento adequado;
- Nem sempre os testes conseguem identificar com exactidão o tipo de alergia. Mas, na maioria dos casos, não é necessário ser um expert no assunto para perceber que se tem um ataque de espirros de cada vez que limpa o pó, é alérgico ao mesmo.

~Alergia ao pólen (febre dos fenos) ~
- Não se sente muito próximo de janelas, especialmente em dias ventosos – o pólen costuma passear-se com a ajuda do vento;
- Se esteve na rua num dia ventoso, tome um banho imediatamente após o término das actividades no exterior – isto porque pode transportar o pólen na sua roupa e no seu cabelo;
- Se viver num rés-do-chão feche a janela durante a noite e manhã – o orvalho acumula pólen e este só seca por volta das 9 horas da manhã;
- Se viver em andares superiores, feche a janela especialmente a meio da tarde – nesta altura o pólen já secou e começa a subir;
- Se fizer exercício no exterior, é preferível fazê-lo antes das 9 horas da manhã – justamente por o pólen ainda não andar muito pelo ar;
- Utilize ar-condicionado em casa, no trabalho e no carro durante a época dos pólenes – estes são essenciais para filtrar o ar (de realçar que só serão úteis se limpar os filtros frequentemente, isto se quer evitar que o vento do ar-condicionado ao invés de ser benéfico, espalhe pó pelo ambiente);
- Não se aproxime muito de flores, especialmente de cores vivas – estas contêm bastante pólen, pelo que será péssimo se aproximar o seu nariz para as cheirar.

~Alergia a animais ~
- Não tenha animais domésticos como gatos, cães, hamsters ou pássaros – é uma medida radical, aconselhável para quem tem alergias muito fortes e/ou ainda não se ligou afectivamente ao animal;
- Caso não viva sem o seu animal de estimação, restrinja a sua circulação a um espaço da casa – se ele se passear pela casa toda, espalhará alérgenos por todo o lado. Treine-o de modo a que este se mantenha afastado, principalmente, do seu quarto e da sua poltrona/sofá favorito;
- Limpe o seu animal frequentemente, bem como o seu caixote ou gaiola, utilizando uma máscara no rosto. No final tome banho e lave a roupa que esteve em contacto com o animal;
- Já agora, se puder passar a tarefa de limpeza para outra pessoa, o seu nariz agradece;
- Parece básico, mas lave sempre as mãos ou tome banho depois de brincar com o seu animal.

~Alergia ao pó ~
- A única vantagem de ser alérgico ao pó, é que tem uma boa desculpa para ser outra pessoa a realizar esta tarefa. Em todo caso, se não for possível, utilize uma máscara e luvas;
- Limpe com um pano húmido, para não levantar o pó;
- Elimine todos os objectos desnecessários, que acumulam pó;
- Opte por mobília de linhas direitas (com esta estou feita! este não é o meu estilo favorito) e com o mínimo de estofos em tecido;
- Evite as alcatifas, especialmente no quarto. Se, de qualquer modo quiser ter tapetes, opte por aqueles que têm pouco pêlo, em detrimento dos felpudos (outra asneira que cometi e agora tenho uns tapetes inutilizados);
- O alérgeno do ácaro desaparece com ácido tânico. É por isso boa ideia utilizar um produto com este ingrediente, nas carpetes e tapetes. Uma aplicação dura para aproximadamente 2 meses;
- Aspire o colchão da cama frequentemente e envolva-o num revestimento hipoalérgico com fecho;
- Revista as almofadas da cama igualmente com material hipoalérgico;
- Ponha de lado almofadas de penas e cobertores de lã muito felpudos;
- Quando mudar a roupa da cama (no máximo de dez em dez dias) lave-a a temperaturas iguais ou superiores a 60.º C;
- Opte por cortinados laváveis e por estores (em substituição de persianas);
- Lave periodicamente as paredes e tectos (ou passe simplesmente com pano húmido, porque nem todos os materiais permitem lavagem);
- Opte por pintar as paredes e tectos com uma tinta anti-ácaros e resistente ao desenvolvimento de fungos (em Portugal é comercializada a tinta Artilin 3A da Cin);
- Opte por um aspirador com filtros HEPA (eu deixei de usar um aspirador com saco, e comprei um da Polti com estes filtros – apesar de não ser tão prático, notei uma melhoria radical das minhas alergias ao aspirar – aconselho vivamente);
- Para limpar o forno abra todas as janelas. Pode reduzir a frequência das limpezas limpando as superfícies sujas com um pano húmido enquanto ainda está morno;
- No fim das limpezas, banhinho e roupa directamente para a máquina de lavar (nunca é demais relembrar).

~Alergia a bolores ~
- Limpe frequentemente as áreas onde o bolor se desenvolve, nomeadamente na casa-de-banho, junto do lava-loiça ou em paredes que acumulam humidade;
- Retire objectos que podem ser um habitat ideal para o bolor, como os tapetes na casa-de-banho;
- Se tiver verduras ou arbustos perto de casa, corte-os de modo a ficar um espaço livre de cerca de meio metro entre a folhagem e a habitação;
- Remova papel de parede velho;
- Limpe o recipiente da parte inferior do frigorífico e o próprio frigorífico com alguma frequência;
- Não mantenha comida em putrefacção na sua cozinha;
- Seque convenientemente o chão e paredes;
- Areje o espaço, pois a ventilação é a melhor forma de evitar que o bolor se volte a desenvolver.

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Espero que estas medidas vos ajudem como me ajudaram a mim. Passei a ter qualidade de vida, com 2 tratamentos anuais prescritos pelo médico e com a aplicação de algumas destas dicas. Muitas vezes, bastam alguns melhoramentos para trazerem um alívio significativo dos sintomas. Boa sorte para si!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pensamento/Lema da semana #22

"Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor"
Madre Teresa de Calcutá

Foto: Google images - Autor não identificado

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mais selinhos!!!

Fiquei muito comovida quando recebi os selinhos lindos, que deixo abaixo! Digo isto porque os recebi directamente da sua autora, a minha querida amiga Roberta do Blog Luz (o nome diz tudo, este blog tem mensagens que nos inspiram e iluminam a nossa vida). Mais feliz fiquei quando voltei a recebê-los da minha amiga Sandra (de quem já muito falei aqui), do blog Projetando Pessoas.

Vou agora citar 10 blogues que me iluminam:
1 – O nosso mundo perfeito da Tânia;
2 – Acuadoiro da ESpeCiaLmente GaSPaS;
3 – Vida azul e rosa da Fabiana;
4 – Aprender e organizar da Catarina;
5 – Letrinhas combinadas da Remall;
6 – Dama das Camélias da Lúcia;
7 – Coisas minhas da An@;
8 – Calma amor da Dri;
9 – As aventuras do príncipe Pipoca;
10 – As minhas sabrinas da Rita.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Importância dos ómega 3 no leite

Cientistas têm investigado as razões que levaram ao aumento vertiginoso de cancro, principalmente a partir dos anos 50. Nas suas pesquisas descobriram, que uma das razões se deve ao facto do equilíbrio entre os ómega 3 e os ómega 6 no nosso organismo, se ter alterado radicalmente.

Há uma causa, para justificar esse facto. Estes ácidos gordos (ómegas 3 e 6) só podem ser obtidos através da alimentação. Se houver um desequilíbrio dos mesmos nos alimentos que ingerimos, o nosso organismo irá evidenciar essa desproporção.

No caso do leite, esse desequilíbrio começou a verificar-se a partir do momento em que a procura de lacticínios aumentou (justamente a partir dos anos 50) e, se começou a contornar o ciclo natural da produção de leite. As vaquinhas deixaram as ervinhas primaveris (ricas em ómega 3) e passaram a alimentar-se de ração que praticamente não contém este ácido gordo. Consequentemente, passámos a receber menos ómega 3, importantíssimo para combater o desenvolvimento de células cancerosas.

Por estas razões, efectuei mais uma mudança no meu dia-a-dia. Passei a consumir leite biológico (o meio gordo da Agros foi o que mais me agradou), ou, na sua ausência, leite enriquecido com ómega 3 (optei pelo meio gordo da Mimosa). E pronto, dei mais um passo em prol de uma alimentação mais saudável!

Fotos: Google images - Mimosa e Agros, respectivamente.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Relaxar com jardinagem

Uma das actividades que me relaxa é fazer um pouco de jardinagem. Gosto de tratar das minhas plantinhas, de criar refúgios de Natureza dentro de casa.

O tempo escasseia, e desde que a Letícia nasceu não me tenho dedicado muito a esta actividade. Mas no Sábado passado, com muito divertimento à mistura, eu e a minha filhota fomos brincar de «médicos de plantinhas». Ela equipada com a sua malinha de Sr.ª Doutora e eu com utensílios de jardinagem, fomos tratar das nossas plantas. Retirámos folhas secas e ervas daninhas, regámos, e no fim, apliquei um pouco de abrilhantador. Também as ervas aromáticas da varanda levaram um belo tratamento (sem o abrilhantador, não se assustem).

Por fim arrumámos tudo, de modo a criar o ambiente perfeito.

Não sei explicar, mas estes cantinhos de Natureza trazem uma paz e tranquilidade para dentro de casa, que realmente me relaxam do stress do dia-a-dia. E vocês, sentem o mesmo?

Foto: Mafalda S. - Flor da minha varanda.

terça-feira, 1 de março de 2011

Liberte-se das crenças negativas em torno do dinheiro

Muitas vezes temos crenças negativas acerca do dinheiro, que sabotam qualquer tentativa de enriquecer. Para ser sincera, eu própria sou exemplo disso. Estas ideias limitadoras estão profundamente enraizadas na sociedade e aprendem-se sobretudo na infância. Para termos mais dinheiro e simultaneamente sermos felizes, é importante libertarmo-nos das crenças negativas em torno deste.

As crenças negativas podem inclusive prejudicar as pessoas financeiramente. Não dando valor ao dinheiro, as pessoas tendem a encontrar desculpas para não controlarem as suas finanças e para não fazerem esforços para que o seu património aumente. Muitas pessoas acabam por viver ansiosas com as carências que a falta de dinheiro acarreta. Por outro lado, constatou-se que em cerca de 90% dos divórcios as discussões sobre o dinheiro são um factor predominante.

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Deixo-lhe algumas dicas para se libertar das crenças negativas em torno do dinheiro:

1 – CRENÇA: “ O dinheiro não traz felicidade”.
- O dinheiro por si só não traz felicidade, pode sim ser um meio para a alcançar.
Como refere Tal Ben-Shahar, “A segurança material pode libertar-nos de trabalhos que não achemos significativos e de termos de nos preocupar com o próximo salário. (…) não é o dinheiro por si que tem valor, mas o facto de poder facultar-nos experiências mais positivas”.

- Estudos comprovam que, em geral, quanto mais ricas, mais felizes as pessoas são. No entanto, o dinheiro apenas parece fomentar a felicidade associada a boas relações sociais, saúde, concretização do propósito de vida, etc.

- Também a motivação que está por detrás do enriquecimento é fundamental para determinar se este o fará feliz. Se tiver origem negativa (como medo, raiva ou necessidade de provar algo a si mesmo ou a alguém), o dinheiro nunca lhe trará felicidade. Se tiver uma base positiva (se o dinheiro surgir em consequência da concretização do seu propósito de vida), certamente irá contribuir para a sua felicidade.

- Estatisticamente, existe um maior número de pobres infelizes, do que de pessoas com mais bens materiais.

2 - CRENÇA: “O dinheiro não é importante”.
- O dinheiro é sim importante
, não só por permitir adquirir bens que suprem as nossas necessidades básicas, mas por nos permitir a liberdade de escolha (do que fazemos, onde vivemos, o que comemos, como tratamos a nossa saúde, etc.).

3 – CRENÇA: “O dinheiro não cresce nas árvores”.
- Esta frase é normalmente dita pelos pais aos seus filhos. Mas com ela estão a ensinar que é difícil, árduo e penoso obter dinheiro, então nem vale a pena lutar na vida.

- Deve substituir essa mensagem pelas seguintes:
a) O dinheiro cresce como uma árvore. Planta-se uma semente e rega-se (ou seja, poupa-se) e faz-se o dinheiro render (investe-se). Com o tempo, tal como na árvore, poderá colher os seus frutos (ou o resultado de ter poupado);
b) Ao invés de dizer “não posso comprar isto”, pense antes “no que preciso fazer para comprar isto”.

4 – CRENÇA: “O dinheiro obtém-se arduamente, dedicando quase todo o tempo ao trabalho”.
- A maioria das pessoas mais ricas trabalha efectivamente mais do que a média,
mas não se matam a trabalhar, investem tempo de qualidade com a família e vão de férias regularmente.

- O facto de trabalharem mais deve-se ao prazer que o trabalho lhes dá, pois na maioria dos casos têm o privilégio de fazer o que gostam.

5 – CRENÇA: “As minhas condições de vida (profissão, não ter estudos, ter origens humildes, etc.), não me permitem ganhar muito dinheiro”.
- A estatística demonstra que existem vários bilionários provieram de meios humildes e nem sequer frequentaram a faculdade (mas foram sempre aprendendo ao longo da vida).

- Qualquer pessoa merece ser próspera e feliz, mas para tal, terá de delinear um plano e realizar acções concretas para alcançar o seu objectivo. O alcance de pequenas realizações vai motivá-lo a seguir em frente.

6 – CRENÇA: “O investimento é para os ricos”.
- Qualquer pessoa pode poupar e investir parte da quantidade de dinheiro que ganha.
Aliás, o próprio mercado financeiro está aberto a qualquer pessoa, desde que haja interesse para tal.

7 – CRENÇA: “O dinheiro é sujo/corrupto”.
- O dinheiro é apenas um meio de troca
, não sendo por isso sujo ou limpo, corrupto ou honesto. Quanto muito, algumas das pessoas por onde passa o dinheiro, são corruptas e desonestas, mas a maioria não o é.

8 – CRENÇA: “O dinheiro é a «raiz do mal»”.
- O texto bíblico alertou não contra o dinheiro, mas sim contra o amor ao dinheiro
, ou seja, quando este é assumido como prioridade acima de tudo, em detrimento de outras coisas fundamentais (como ter tempo para a família, ser honesto ao invés de querer ganhar dinheiro a qualquer custo - inclusive por meios ilícitos, etc.)

9 – CRENÇA: “Os ricos são más pessoas”.
- Tal como com todas as pessoas, existem ricos bons e maus. Mas dizer que todos são maus, é julgar injustamente aqueles que obtiveram dinheiro devido ao seu empenho e trabalho de forma lícita.

- Como dizia um padre da minha terra, pela altura da revolução de Abril “Nós não temos que acabar com os ricos, mas sim com a existência de pobres” (num laivo de luta contra a pobreza).

10 – CRENÇA: “As pessoas ricas são desonestas”.
- As estatísticas demonstram que a maioria das pessoas ricas não são desonestas, no entanto a imagem que passa nos meios de comunicação social é a de ricos desonestos e corruptos. Tal, deve-se ao facto de nos sentirmos atraídos por notícias negativas. Dado isso, poucas vezes a honestidade é motivo de matéria jornalística.

11 – CRENÇA: “Os ricos são egoístas, só pensando no seu próprio bem”.
- A maioria dos ricos estão envolvidos em causas sociais e contribuem significativamente para as mesmas.
O mais interessante, é que se verificou que pessoas que enriqueceram, já o faziam antes de serem ricos.

12 – CRENÇA: “É pecado ser rico”.
- Uma pessoa pode ter muito dinheiro e dedicar atenção ao seu desenvolvimento espiritual.
Prova disso são os tementes a Deus descritos na Bíblia e simultaneamente bastante ricos (como Abraão, Isaac, Jacob, David, Salomão, etc.). Por exemplo Génesis 13:2 refere “E Abrão [mais tarde mudou o nome para Abraão] era bem abastado de manadas, e de prata e de ouro”.

- Estudos têm comprovado que a espiritualidade contribui para aumentar a prosperidade, mas isto quando não se têm crenças negativas em torno do dinheiro;

- O dinheiro pode ajudar no crescimento espiritual, através do investimento em livros, cursos, retiros espirituais, etc.

- O dinheiro permite fazer o bem, proporcionando mais bem-estar para quem quisermos, contribuindo para causas sociais, apoiando a construção de templos e igrejas (onde todos podemos beneficiar de bênçãos espirituais) e das suas boas obras.

- Não é pecado ganhar dinheiro, aliás, como refere a própria Bíblia em 1 Timóteo 5:8 “Certamente, se alguém não fizer provisões para os membros da sua família, tem repudiado a fé e é pior do que alguém sem fé”.

13 – CRENÇA: “Só se for pobre é que vou para o Céu, pois diz-se que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um homem rico entrar no céu”.
- Para alcançar o paraíso, o que importa é a bondade, a fé, o amor e o cumprimento da palavra de Deus, e não se a pessoa é pobre ou rica. Provavelmente não sabe, mas na época em que a metáfora do camelo e da agulha foi utilizada, a porta em Jerusalém pela qual as pessoas e os camelos entravam depois do pôr-do-sol, chamava-se justamente «agulha». Acontece que para os camelos entrarem tinham que entrar de joelhos (o que é fácil para este animal) e deixar a carga que transportavam cá fora. Isto significa que os homens ricos podem entrar no céu, só que não poderão levar seus bens materiais consigo e apela à humildade (entrar de joelhos), pois nessa altura todos seremos medidos por igual (pela fé, obras e amor) e não pela riqueza ou pobreza.

14 - CRENÇA: “Quanto mais riqueza tiver, menos há para os outros”.
- Na realidade, quando alguém fica mais rico, aumenta a possibilidade de colaborar no aumento da riqueza dos outros. Contributos monetários, por exemplo para campanhas de educação em países pobres, ajudaram milhares de pessoas a melhorar as suas condições de vida.

- Não é por ficar pobre que vai fazer com que alguém pobre veja a sua vida melhorada.

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Em resumo, o segredo, está no equilíbrio. O dinheiro é um dos meios ao seu alcance para alcançar a felicidade, mas não deve ser visto como o objectivo principal da sua vida. Uma pessoa deve ser próspera mas a todos os níveis: espiritualidade, dinheiro, saúde, relações sociais, etc. É deste equilíbrio que emerge a felicidade!

Foto: Google images - Autor não identificado
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